“Aceita Pix?”. Essa, talvez, tenha sido uma das perguntas mais frequentes entre as transações comerciais desde que o sistema de pagamento eletrônico instantâneo foi lançado no Brasil, em outubro de 2020. A modalidade já conta com 115,2 milhões de adeptos no Brasil e, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 82% dos pequenos negócios do Paraná fazem uso desse meio para receber pagamentos dos clientes na hora da venda.
O levantamento foi realizado entre novembro e dezembro de 2021, contou com a resposta de 6.833 pessoas de todos os estados brasileiros e indicou crescimento de 77% em relação à pesquisa feita entre agosto e setembro do mesmo ano.
No Paraná, a realidade não é diferente. Segundo o levantamento, entre os empresários que responderam, mais de 380 passaram a adotar o Pix como forma de pagamento e recebimento. É o caso da microempreendedora individual Keila Silveira da Silva Bett, proprietária do ateliê Mariah Laís, de Pato Branco. Em 2021, o recebimento via Pix representou 58% de todos os pagamentos realizados pelos clientes. A empresa, que produz e vende lembranças artesanais personalizadas para pessoas de todo o Brasil ainda teve 12% dos recebimentos via market place e 30% em dinheiro, cartões de crédito e débitos, entre outros.
“Como os produtos são específicos e personalizados, o cliente paga 40% de forma antecipada, para confirmar o pedido, com Pix. E muitos deles pagam o restante também por Pix, pela comodidade”, conta Keila.
Além de o dinheiro entrar na hora, o sistema também proporcionou outras vantagens para o ateliê.
“Antes, para facilitar a vida dos clientes, eram cinco contas em instituições financeiras. Agora, consegui centralizar em uma. Os recebimentos por Pix proporcionaram aumento do fluxo de caixa e, consequentemente, posso negociar pagamento à vista com fornecedores para ter mais descontos e margem de lucro maior”, completa a empreendedora.
Em Colombo, a designer de sobrancelhas Fernanda Ceccon dos Santos Bontorin também adotou o Pix e, de acordo com ela, desde dezembro de 2020, isso tem facilitado as transações. Só em 2021, a média mensal de recebimentos pelo sistema foi de cerca de R$6 mil.
“Melhorou muito na rapidez do recebimento e na economia de taxas com instituições financeiras. Ainda não enfrentei nenhuma dificuldade com o Pix e é uma excelente opção para o meu negócio. Para mim, é a melhor forma de pagamento e recebimento que tem disponível no mercado”, detalha Fernanda.
Em todo o País, segundo o levantamento, 9 em cada 10 empresas vendem utilizando o Pix – sendo que a maioria é composta por Microempreendedores Individuais. Dentre os setores que mais utilizam, estão: academias e atividades físicas e serviços de alimentação (94%); oficinas e peças automotivas e beleza (93%) e comércio varejista (91%). Desde que foi criado, há pouco mais de um ano, o Pix já foi responsável por mais de 1,2 bilhão de transações que movimentaram R$ 623 bilhões.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, alguns dos motivos para este crescimento expressivo estão na própria essência do Pix.
“É um sistema ágil que não onera o consumidor, mais barato que uma taxa de cartão e que pode ser usado 24 horas por dia e com 115,2 milhões de adeptos, de acordo com dados do Banco Central, de novembro desse ano”, ressalta Melles.
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