A Febraban e seus bancos associados estão desde o começo inseridos e engajados nas discussões em torno do Open Finance, auxiliando efetivamente nas definições de padrões e manuais técnicos, ou na própria governança. A estrutura anunciada pelo Banco Central é um passo importante, mas não deveria ser o último, pois precisamos continuar perseguindo uma governança sempre equilibrada, e que precisará ser acomodada pelas associações e pela criação de uma nova convenção do Open Finance Brasil.
Entendemos que a aproximação entre o poder de voto e custeio anunciada pelo Banco Central representa, igualmente, uma primeira e assertiva decisão para um maior equilíbrio da estrutura. Mas entendemos que, como o Open Finance vem apresentando avanços constantes, sua estrutura também deve seguir nesse caminho evolutivo até alcançar uma conformidade adequada em sua governança.
Outra medida importante foi buscar que novas instituições façam parte desse ecossistema de forma obrigatória, aumentando a reciprocidade entre os participantes e o alcance dos benefícios a novos clientes. Com as instituições de conglomerados com mais de 5 milhões de clientes entrando de forma obrigatória, veremos um incremento de cerca de 20 novas instituições no Open Finance e um importante número de clientes com acessos aos seus benefícios.
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