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Segurança

Assalto de cinema em Ciudad del Este

Grupo de ladrões cavou um túnel de 180 metros e com um buraco de 70 cm de diâmetro para chegar até o cofre da ACT (Associação dos Trabalhadores de Câmbio), em Ciudad del Este.
Ali, abriram 150 cofre com dinheiro de cambistas, levando no conjunto cerca de  80 milhões de reais.
Os cambistas trocam  dinheiro para brasileiros e outros turistas que fazem compras nas lojas da cidade.

Acredita-se que a ação ocorreu no fim de semana, mas só foi descoberta nesta segunda (5).

A Operação lembrou outras em que membros do PCC estavam envolvidos.

À coluna de Josmar Jozino, um investigador da Polícia Federal, em condição de anonimato, diz que facção criminosa “fez escola” no país. Para chegar ao cofre do local, os criminosos escavaram um túnel de 180 metros e fizeram um buraco de 70 cm de diâmetro para entrar na Associação.

De acordo com a polícia do Paraguai, o grupo criminoso usou até material acústico para evitar ruídos.

Os assaltantes conseguiram furtar o dinheiro de, ao menos, 180 cambistas.

De acordo com autoridades paraguaia, a Polícia Federal do Brasil se uniu às investigações para apurar se houve participação de facções criminosas brasileiras no crime, especialmente o PCC (Primeiro Comando da Capital).

A suspeita é de que o furto milionário tenha ocorrido durante o final de semana, em razão do feriado de San Blas, o padroeiro de Ciudad Del Este. No início da madrugada de sábado, aconteceram dois ataques a transformadores, e a região ficou sem energia elétrica durante algumas horas.

O crime, no entanto, só foi descoberto na segunda-feira (5/2), quando os doleiros chegaram à associação.

As vítimas encontraram as bolsas que estavam guardadas em cofres jogadas no chão e vazias. Um doleiro disse à polícia do Paraguai que sofreu um prejuízo de R$ 200 mil.

Ainda de acordo com as autoridades, os criminosos usaram macacos hidráulicos, equipamentos de perfuração, inibidores de sinal e sensores de movimento. Policiais paraguaios entraram no túnel para fazer uma perícia, mas suspenderam os trabalhos porque encontraram vários explosivos.

A facção criminosa está no Paraguai desde 2007. Hegemonia, no entanto, ocorreu a partir de 2017, quando a organização enviou um emissário para o país vizinho e tomou controle das operações de droga.

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