Créditos: Divulgação/Festival de Curitiba
O recorde na procura de ingressos para o 32º Festival de Curitiba, que fez com 35 sessões da Mostra Lucia Camargo estivessem esgotadas antes mesmo de o evento começar, pode ser atribuído ao “acolhimento” que guiou a seleção dos espetáculos.
Pelo menos, essa é a possibilidade levantada pelo time de curadores, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 26, no Hotel Mabu.
“Na edição passada, a gente já tinha visto uma grande procura, a cidade estava ávida pelo Festival”, registrou Giovana Soar.
“Este ano, apostamos novamente em obras acolhedoras. Não tem nada extremamente violento, o que era uma tendência nos anos 90. Isso se reflete na adesão do público.”
Patrick Pessoa, também curador do Festival, aposta ainda no efeito que atividades como bate-papos e palestras, destinados a analisar as obras apresentadas nos palcos, exercem influência sobre o público.
“Tudo isso vai colocando as pessoas cada vez mais dentro dos espetáculos, criando uma cultura de participação popular na cidade. E claro que as pessoas vão ficando cada vez mais interessadas no Festival.”
Essas atividades “extras” compõem dentro do Festival o “Interlocuções”, um ramo da programação destinado, de acordo com Giovana, “a expandir o pensamento sobre as obras e a curadoria do evento”. “A ideia é aproveitar o capital humano que o Festival traz e organiza em Curitiba pra que essas pessoas deixem aqui vestígios pedagógicos, pra qualificar as próximas gerações.”
Fora isso, o objetivo do trio de curadores é tornar o Festival cada vez mais “diverso”. Se em 2024, a Mostra Lucia Camargo traz para Curitiba o “eixo amazônico”, com quatro espetáculos do norte do país, no próximo ano a ideia é ter todas as cinco regiões brasileiras representadas na mostra principal.
“Isso é muito importante pra gente. Este ano, quase chegamos lá, mas ficou faltando o centro-oeste. No ano que vem, queremos conseguir, mas é claro que o critério principal vai continuar sendo a qualidade das obras e a coesão da curadoria”, explica Daniele Sampaio.
E, por falar nisso, como andam as pesquisas para a seleção de espetáculos da edição de 2025?
“Na primeira reunião que fizemos este ano, já tínhamos 30 obras listadas”, conta Daniele. “Mas é claro que ainda não tem nada definido.”
“Temos que ver inclusive o que vai acontecer com o mundo, porque a gente também acompanha isso”, finaliza Giovana.
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