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Empresas de publicidade que cortaram árvores podem perder alvarás de funcionamento

O prefeito Rafael Greca determinou  o início do processo para cassação do alvará de funcionamento de três empresas de publicidade suspeitas de cometer crimes ambientais de cortes irregulares de árvores.

A medida administrativa foi tomada após a operação policial da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) que resultou na prisão de seis pessoas nesta terça-feira (11/7). 

O anúncio foi feito pelo prefeito em reunião com o delegado de Proteção ao Meio Ambiente, Guilherme Luiz Dias, que comandou a investigação que resultou nas prisões desta terça.

A suspeita é que os empresários e diretores contratavam o corte ilegal de árvores para não atrapalhar a visualização dos painéis de publicidade em vias movimentadas da cidade.

“Em maio deste ano cortaram seis ipês adultos no Juvevê e espalharam uma fake news nas redes sociais dizendo que a Prefeitura tinha cortado para facilitar a leitura dos radares de trânsito. Isso chamou minha atenção e fizemos um boletim de ocorrência na Delegacia de Meio Ambiente”, explicou o prefeito Rafael Greca.

As investigações começaram em maio, após denúncia da Prefeitura. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente apresentou um dossiê de todos os cortes e podas de árvores feitos na cidade.

“Estamos de olho nestes casos de cortes irregulares de árvores. Cortar árvores é contra a humanidade, contra a sustentabilidade, ainda mais nessa época em que estamos enfrentando catástrofes das mudanças climáticas pelo mundo”, definiu o prefeito Greca.

O delegado de Proteção ao Meio Ambiente, Guilherme Luiz Dias, explicou que as penas podem chegar a 13 anos de prisão.

“Começamos a investigação junto com as informações repassadas pela Prefeitura de Curitiba. Foi montado um dossiê sobre todos os cortes de árvores da cidade neste ano”, afirmou o delegado.

As secretarias municipais do Meio Ambiente e do Urbanismo vão iniciar o processo de multas e para a cassação do alvará de funcionamento das empresas de publicidade envolvidas na investigação.

A procuradora-geral do Município, Vanessa Volpi; o secretário municipal do Urbanismo, Julio Mazza de Souza; a secretária municipal da Comunicação Social, Cinthia Genguini; e a diretora de Licenciamento e Fiscalização do Meio Ambiente, Érica Costa Mielke, também participaram da reunião desta terça-feira na Prefeitura de Curitiba.

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