Cuiabá, 9 de setembro de 2024 – O chair da Força-tarefa de Sistemas Alimentares e Agricultura Sustentáveis do B20, Gilberto Tomazoni, entregou nesta segunda-feira ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e ao secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, as recomendações do grupo empresarial ao G20, que reúne os governos das 20 maiores economias do mundo. Segundo Perosa, as indicações feitas pelos principais executivos de empresas globais de alimentos e insumos agrícolas serão incorporadas às discussões do G20 e entregues aos ministros do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20 Brasil na próxima quinta-feira, 12, na etapa final do GT.
O documento foi entregue ao ministro Fávaro durante o Fórum Internacional da Agropecuária – FIAP 2024 e destaca três diretrizes essenciais para o combate à fome e a expansão da agricultura sustentável: aumentar a produtividade no campo, melhorar o acesso ao crédito para produtores rurais, principalmente os pequenos, e fortalecer o sistema de comércio multilateral. Liderada por Tomazoni, CEO global da JBS, a Força-Tarefa de Sistemas Alimentares voltou ao B20 neste ano, o que não ocorria desde 2018.
Para o ministro Fávaro, o Brasil lidera não somente a produção mundial de alimentos, mas também os produz com sustentabilidade. “O G20 será um marco para os próximos 50 anos da agricultura brasileira”, ressaltou, no FIAP 2024.
Mais oferta de alimentos
Como destaca o relatório, é crucial ampliar a produtividade no campo e considerar o desenvolvimento e a expansão de tecnologias avançadas, sustentáveis e resilientes. Trata-se da adoção de recursos como agricultura regenerativa, biotecnologias e tecnologias digitais, bem como assistência técnica aos produtores.
“Nós podemos avançar com a adoção das melhores práticas. E que essa mudança seja inclusiva, que permita uma produtividade maior e mais resiliente, porque temos de produzir hoje e vamos ter que produzir para 10 anos”, afirmou Gilberto Tomazoni.
Dinheiro para o pequeno produtor
A força-tarefa também reforça a sugestão de investir em modelos de financiamento inovadores. Segundo Tomazoni, é preciso melhorar o acesso ao crédito para o pequeno produtor rural e, na mesma medida, oferecer conhecimento e assistência técnica, ajudando-o a evitar decisões equivocadas na aplicação dos recursos.
“Soluções produtivas necessitam de financiamento para que tecnologias climate-smart cheguem a todos, com a agricultura desempenhando um papel crucial no enfrentamento das mudanças climáticas”, ponderou o executivo. Atualmente, segundo o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Ifad), da ONU, menos de 4% dos investimentos para mitigar as mudanças climáticas vão para a área da agricultura. Considerados somente os pequenos produtores dos países em desenvolvimento, o percentual cai para menos de 2%.
Finanças, tecnologia e comércio livre: o tripé para mais segurança alimentar
A terceira recomendação diz respeito ao fortalecimento do sistema de comércio agrícola multilateral com normas não discriminatórias, inclusivas e equitativas. Nesse caso, a Organização Mundial do Comércio (OMC) assume o protagonismo, centralizando esforços e atuando para harmonizar as regulações e definir práticas regulatórias com base científica.
“Nós temos de atuar em conjunto. Não dá para ficar pensando em fronteiras. As mudanças climáticas não reconhecem os limites entre os países. Esse é um tema urgente que demanda a união de todos”, disse Tomazoni.
Sobre a JBS
A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em todos os continentes, em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 155 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.
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