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Turismo

Harpias voltarão ao recinto no Refúgio Biológico Bela Vista

As harpias do Refúgio Bela Vista (RBV) da Itaipu voltarão ao recinto com visitação pública nesta quinta-feira (4). As aves estavam isoladas em uma área interna, aos quais os visitantes não têm acesso, desde que o espaço entrou em reforma para melhorias, há aproximadamente um ano.

A soltura das aves é parte do programa de educação ambiental da Itaipu, em parceria com o Complexo Turístico Itaipu (CTI), por meio da visitação guiada ao Refúgio. As oito aves que serão soltas são harpias jovens, ainda sem parceiros, que ficarão juntas para a socialização e possível formação de novos casais. Além disso, uma das aves carregará um dispositivo de monitoramento para testes. Esse equipamento, em forma de mochila, conta com GPS e pode ser utilizado futuramente em aves na natureza.

O programa

O RBV é referência mundial no manejo da espécie, que está ameaçada de extinção, e há mais de 20 anos mantém indivíduos sob seus cuidados. O primeiro a chegar no local foi um macho, resgatado depois de ter sido abandonado à beira de uma rodovia em Foz do Iguaçu, provavelmente vítima do tráfico de animais. A partir dele, e de uma fêmea transferida do zoológico de Brasília, a instituição iniciou o trabalho de procriação.

Atualmente ela é a única no país com reprodução continuada da espécie e a única no mundo que possui duas gerações, ou seja, com filhotes de aves já nascidas em cativeiro. Isso dá ao Refúgio a autorização para exportar harpias para criadouros em outros países. De Foz já saíram casais de aves para França e Alemanha, além de outros indivíduos para zoológicos e criadouros de diversos estados do Brasil. Até 2023, já haviam nascido 56 harpias no Refúgio e o plantel atual é de 32 indivíduos.

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,9 bilhões de MWh. Nos últimos 12 meses, foi responsável por 8,6% do suprimento de eletricidade do Brasil e 86,3% do Paraguai.

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