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Hospital do Paraná recebe prêmio que incentiva práticas ESG ao facilitar acesso às cirurgias

Enfrentar a fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) para poder realizar uma cirurgia é a realidade de muitos brasileiros. São inúmeras as histórias de pacientes sem condições de pagar por uma operação, que preenchem diariamente os noticiários em televisões e jornais. Diante dessa realidade, um hospital no Paraná foi premiado por criar um programa chamado “Cirurgia para todos”, que facilitou o acesso aos procedimentos para quase 3 mil pessoas, em dois anos de funcionamento.

O prêmio Sesi ODS 2024, de iniciativa do Sesi Paraná, que busca reconhecer e incentivar práticas ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), foi entregue ao Hospital Evangélico de Londrina nesta segunda-feira (26). É a 8ª edição do concurso que tem como finalidade contribuir para o cumprimento das metas globais estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A instituição levou o primeiro lugar na categoria “parcerias sustentáveis”, que contempla soluções para problemas sociais e ambientais com resultados positivos. Conforme explica a diretora do Hospital, Noemi Garcia Moraes, “Desde que formamos o programa, o objetivo sempre foi dar acesso à população. No início foi tímido, mas com o passar do tempo conseguimos abrir as portas do Hospital Evangélico para várias pessoas que estavam durante anos em uma fila de espera por uma cirurgia, em alguns casos até 20 anos. O principal objetivo foi atingido, que era ampliar o acesso e melhorar a qualidade de vida para essas pessoas”.

O programa facilita o acesso, tendo em vista que conta com uma tabela diferenciada e forma de pagamento simplificado, abrangendo desde as consultas até pós-cirúrgico, contando com honorários médicos e diárias. “São 2986 pessoas que foram atendidas e que tiveram a possibilidade de realizar sua cirurgia com qualidade e segurança em um tempo menor” – completa o Superintendente do Hospital Evangélico de Londrina, Eduardo Otoni. 

A articuladora Nayara Peixoto, do sistema Fiep, enfatiza que “ninguém faz nada sozinho”, e para isso a sociedade precisa da articulação de indústrias e empresas que contribuam com boas práticas. “É o momento de olharmos para as organizações e entendermos que tem muita gente fazendo algo importante” – conclui Peixoto.

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