Saúde

HPV: saiba quem pode tomar a vacina e onde encontrá-la em Curitiba

As estatísticas sobre o HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano) são preocupantes: ele está presente em mais da metade da população brasileira entre 16 e 25 anos (Ministério da Saúde) e é o responsável por 99% dos casos de câncer de colo do útero (Instituto Nacional do Câncer). O principal sintoma visível do HPV são verrugas nas genitais e na região anal. Essas verrugas carregam uma alta carga viral, tornando o vírus extremamente contagioso – a infecção pelo papilomavírus pode se dar apenas pelo contato com a região contaminada. Além do câncer no colo do útero, o HPV pode aumentar as chances do desenvolvimento de cânceres de garganta, pênis e canal anal.

De acordo com Dra. Myrna Campagnoli, diretora médica do Frischmann Aisengart, pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do país, a principal forma de transmissão do HPV é o ato sexual desprotegido. “O uso de preservativos é essencial e precisa ser atrelado à vacinação, já que as verrugas podem estar presentes em toda a região genital, e não apenas nos órgãos”, esclarece.

Como a vacina funciona e quem pode tomar?

A vacina do HPV é quadrivalente, ou seja, protege contra as quatro principais variantes do vírus, sendo duas que causam as verrugas e duas que causam câncer. “A vacina contra o HPV é tão importante que o câncer de colo de útero — dos quais 99% são causados pelo papilomavírus humano — é um dos únicos cânceres que se pode prevenir por meio da vacinação”, explica a médica.

As recomendações para a vacina contra o HPV são:

– Pessoas entre 9 a 14 anos: 2 doses com intervalo de 6 meses entre elas;

– Pessoas a partir de 15 anos: 3 doses, sendo intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda dose, e seis meses entre a segunda e terceira dose;

– Mulheres acima de 45 anos e homens acima de 26 anos necessitam de pedido médico para receberem o imunizante.

Dra. Myrna explica que o ideal é que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual. No entanto, por se tratar de uma vacina quadrivalente, a imunização é recomendada em faixas etárias mais avançadas por atuar na prevenção de lesões percussoras de câncer.

“Ainda que a pessoa tenha tido contato com uma das cepas do vírus, a vacina pode imunizar contras outras”, reforça. Na rede pública de saúde, a vacina é oferecida para pré-adolescentes entre 9 e 14 anos. Na rede privada, é estendido para todas as idades.

“Vale lembrar que, quanto mais pessoas se protegem com a vacina, menos circulação do papilomavírus acontece”, finaliza a doutora. O imunizante contra o papilomavírus humano está disponível nas unidades do Frischmann e por atendimento móvel. Para mais informações e para agendar a sua dose, acesse o site do Laboratório.

Redação JBA Notícias

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