O governador em exercício Darci Piana esteve neste domingo (30) no 32º Festival do Imigrante Japonês, o Imin Matsuri, que celebra os 116 anos da imigração japonesa no Brasil e os 40 anos de irmandade de Curitiba e a cidade japonesa Himeji.
Na abertura do evento, o vice-prefeito Eduardo Pimentel destacou a pluralidade da capital paranaense, construída com a colaboração de povos de todos os continentes.
O evento, na Expo Barigui, em Curitiba, apresentou a rica cultura nipobrasileira, com gastronomia e artesanato típicos, oficinas, com exposições, apresentações de taiko, karaokê, artes marciais e danças japonesas.
O festival é promovido pela Associação Cultural e Beneficente Nipo Brasileira de Curitiba — Nikkei Curitiba e reúne grande parte da comunidade japonesa da Capital.
“Eu tenho uma amizade de décadas com muitos descendentes de japoneses e quero muito agradecer a esses imigrantes que, há 116 anos, chegaram ao Brasil e, alguns anos depois, aportaram aqui no Paraná”, disse Piana.
“Em nome do povo do Paraná, quero agradecer por terem ajudado a crescer, evoluir e a ser um dos melhores estados desse País para se viver”, destacou o governador em exercício.
“E quero também parabenizar os descendentes de japoneses por manterem essa tradição extraordinária com eventos como o Imin Matsuri”.
“Há 116 anos, nossos ancestrais chegaram ao Brasil e, há 32 anos, promovemos o Imin Matsuri para celebrar essa imigração. Conseguimos reunir praticamente toda as comunidades nipobrasileiras que estão ativas aqui em Curitiba para trabalhar e festejar juntos a nossa tradição”, explicou o presidente da Nikkei Curitiba, Everson Takayama.
O cônsul-geral do Japão em Curitiba, Yasuhiro Mitsui, destacou essa celebração por uma das maiores comunidades japonesas do mundo.
“Em junho de 1908 o primeiro navio japonês chegou ao Porto de Santos e, cerca de dois anos depois, os imigrantes também passaram a se estabelecer no Paraná. Os pioneiros estabeleceram confiança na sociedade brasileira e essa herança é enorme para nós. As comunidades continuam mantendo a cultura japonesa bem forte e isso atrai os povos de outros lugares para celebrar juntos”, afirmou.
LAÇOS DE AMIZADE — O Paraná tem a segunda maior colônia de descendentes de japoneses do Brasil, estimada em cerca de 200 mil pessoas, atrás apenas de São Paulo.
As primeiras colônias japonesas começaram a se estabelecer em Curitiba a partir de 1912 e no Norte e Noroeste do Estado a partir de 1914. Já o Brasil concentra a maior comunidade de nikkeis do mundo, que são os descendentes nascidos fora do Japão, com cerca de 2 milhões de pessoas.
Desde 1970, o Estado mantém uma relação de irmandade com a província japonesa de Hyogo, que também se estende entre cidades dos dois estados.
Curitiba é cidade-irmã de Himeji, Londrina de Nishinomiya, Maringá de Kakogawa e Paranaguá de Awaji.
Além disso, Assis Chateaubriand é cidade-irmã de Ajigasawa, na província de Aomori, e Londrina também mantém laços de irmandade com a cidade de Nago, de Okinawa.
O deputado estadual Luís Nishimori também acompanhou a visita.
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