Invasão pode levar o Coritiba a ficar sem torcida [últimos jogos do campeonato nacional foto robson mafra-AGIF
A organizada não poderá entrar nos estádios do Paraná com roupas e materiais que a identifiquem, como mastros e baterias.
A punição pode chegar a cinco anos,com base na Lei Geral do Esporte.
Além disso, o laudo de segurança para a utilização da Vila Capanema foi suspenso, até que suas condições de segurança e utilização sejam avaliadas.
Já Coritiba e Cruzeiro também devem ser punidos pela ocorrência.
Após a invasão, com briga generalizada, o jogo continuou e o Coritiba ganhou por um a zero.
Isto é um atenuante para punição severa, como perda de pontos, porém os dois clubes serão punidos com multas de até cem mil reais e a perda de mando de campo para o Coritiba.
O Cruzeiro deverá jogar com portões fechados.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve solicitar que os clubes joguem sem torcida até o fim do Campeonato Brasileiro.
Caso as duas equipes recebam a punição, elas estariam impossibilitadas de receber torcedores em seus estádios e nos jogos fora.
O Coxa ainda tem quatro partidas até o final do Brasileiro, enquanto a Raposa tem mais seis compromissos.
Nota coritiba
Diante dos fatos ocorridos na tarde deste sábado (11), no Estádio Durival Britto e Silva, no final da partida entre Coritiba x Cruzeiro, pela 34ª rodada do Brasileirão, o Coritiba Foot Ball Club vem a público repudiar veementemente a invasão de campo iniciada pela torcida do Cruzeiro, logo após o gol do Coritiba, que deu origem a um tumulto generalizado. Situações como esta são inadmissíveis e só prejudicam os clubes e o futebol brasileiro. O clube está atuando para identificação dos invasores e dos responsáveis pelo fato”.
NOTA CRUZEIRO
“Viemos trazer o repúdio do Cruzeiro e nosso, pessoalmente. Até quando esses marginais, travestidos de torcedores, vão estragar o futebol brasileiro? A gente ser xingado, humilhado, ameaçado. As nossas famílias, dos jogadores… até quando vamos permitir isso? Só mudará quando forem punidos de verdade. Como permitimos jogar em um estádio com essa infraestrutura? Como é permitido um jogo dessa importância, com esse nível de estresse, a gente jogar em um estádio sem a menor condição de segurança para os jogadores e da própria torcida. Essa indignação, eu gostaria que vocês passassem. Vocês são ameaçados no trabalho de vocês?”.
Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro
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