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Importância do diagnóstico preciso de doenças respiratórias no inverno

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Laboratório de Análises Clínicas, Marcos Kozlowski

Conforme informações da Fiocruz, neste ano de 2024, foram registrados 53.179 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, e com a chegada do inverno, a incidência de doenças respiratórias tende a aumentar significativamente. Entre as mais comuns, destacam-se a COVID-19, H1N1, coqueluche, pneumonia e meningite, doenças que além de compartilharem sintomas semelhantes, podem apresentar complicações graves se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente.

O bioquímico e responsável técnico do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, Marcos Kozlowski explica que a realização correta de exames é fundamental para a identificação precisa das doenças, especialmente durante o inverno, quando as infecções respiratórias são mais comuns. “Diagnosticar de maneira exata condições como gripe, COVID-19, sinusite, rinite, asma, bronquite, coqueluche, pneumonia e meningite é fundamental para prevenir complicações e assegurar o tratamento adequado. Por exemplo, enquanto uma infecção viral pode necessitar apenas de cuidados paliativos e repouso, uma infecção bacteriana pode exigir antibióticos. A falha em identificar corretamente a doença pode levar a tratamentos inadequados, prolongando a recuperação e aumentando o risco de complicações graves”, afirma.

Exame para detectar a Pneumonia

Segundo dados do Unicef, a cada 39 segundos morre uma criança vítima de pneumonia, doença que, em 2019, causou a morte de 2,5 milhões de pessoas, incluindo 672 mil crianças, sendo considerada a maior causa de morte por doenças infecciosas de adultos e crianças. Nesse contexto, Kozlowski conta que o LANAC oferece o BioFire® FilmArray® Pneumonia Panel – exame que faz testes simultâneos para encontrar 33 vírus e bactérias que podem causar sintomas da pneumonia.

“O BioFire® FilmArray® Pneumonia Panel tem alta sensibilidade e conta com  o grande diferencial do resultado sair em até uma hora. Ele identifica de forma semiquantitativa bactérias com indicação não apenas do patógeno detectado, mas também da quantidade existente, o que agiliza a ação do médico para indicar o tratamento mais assertivo. A coleta é simples, feita pelas vias respiratórias e garganta e, como o teste mostra qual o agente que está causando a doença, é possível direcionar o medicamento específico para cada paciente, e assim reduzir consideravelmente o grau de mortalidade da pneumonia”, afirma o bioquímico.

Exame para detectar Meningite

A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por vírus, bactérias ou fungos, sendo fundamental a rápida identificação e o seu diagnóstico uma vez que a doença pode progredir rapidamente e levar a consequências graves, incluindo morte e sequelas permanentes. “Diagnosticar a meningite com rapidez é essencial para iniciar o tratamento adequado o mais cedo possível. No caso da meningite bacteriana, a administração rápida de antibióticos pode ser a diferença entre a vida e a morte, além de minimizar o risco de complicações sérias, como danos neurológicos permanentes. Para a meningite viral, um diagnóstico ágil permite o manejo apropriado dos sintomas e a prevenção da disseminação do vírus”, afirma Kozlowski. “O exame Biofire® FilmArray®, hoje realizado pelo LANAC, é o mais indicados para detecção da meningite, pois traz resultados para até 27 patógenos ao mesmo tempo, identificando bactérias, vírus, leveduras, parasitos e/ou genes resistentes aos antimicrobianos. O exame é indicado para problemas respiratórios, gastrointestinais, meningite/encefalite e para identificação de hemoculturas. Depois da coleta, os resultados saem no mesmo dia, contando com uma agilidade no diagnóstico que pode significar a diferença entre a vida e a morte, e entre uma cura com ou sem sequelas”, explica Kozlowski.

Exames para identificar Covid-19 e Influenza

A detecção correta da COVID-19 e da Influenza é igualmente fundamental para o controle eficaz dessas doenças, que compartilham muitos sintomas semelhantes, como febre, tosse, dores no corpo e fadiga. “Identificar precisamente qual vírus está causando a infecção permite a implementação de tratamentos específicos e medidas de isolamento adequadas, reduzindo a propagação do vírus na comunidade. No caso da COVID-19, um diagnóstico preciso é essencial para evitar a transmissão a pessoas vulneráveis e para gerenciar a carga nos sistemas de saúde, que podem ser sobrecarregados durante surtos de infecções respiratórias”, conta Kozlowski.

Nesses casos, o teste rápido que identifica tanto o coronavírus quanto a influenza tipo A e B é um aliado importante na avaliação de pacientes com sintomas que são comuns tanto para o H1N1 quanto para a COVID-19. Nesses casos Kozlowski explica que a coleta para o exame é feita por swab nasal, e é indicado para auxiliar no diagnóstico inicial da infecção por SARS-CoV-2 e de Influenza em pacientes com sintomas clínicos da COVID-19 e/ou gripe. “A correta identificação da COVID-19 e da influenza facilita a vigilância epidemiológica, ajudando autoridades de saúde pública a monitorar a prevalência e a disseminação desses vírus. Com dados precisos, é possível desenvolver estratégias de vacinação e outras intervenções preventivas de maneira mais eficaz”, finaliza.

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