Crédito das fotos: Jean Pavão/Itaipu Binacional.
As ações que a Itaipu Binacional desenvolve em 434 municípios do Paraná e do Sul do Mato Grosso do Sul fazem parte de um painel interativo no estande da empresa, no Show Rural da Coopavel, em Cascavel. Ali, o visitante pode conhecer um pouco mais sobre essas iniciativas, que fazem parte do programa Itaipu Mais que Energia.
Alinhadas às políticas públicas do Governo Federal, as ações visam principalmente à promoção de um território sustentável, em que a geração de energia, a produção de alimentos e os usos da água estão em harmonia com o ecossistema e sustentam a qualidade de vida das comunidades.
É o chamado nexo água-energia-alimento, que ocupa uma posição central em relação ao desenvolvimento sustentável. É somente com água de qualidade, energia renovável e alimento saudável que a sustentabilidade poderá ser alcançada.
“A Itaipu depende de água, nas melhores condições, para produzir energia. Mas para que essa água chegue com qualidade ao reservatório, a Itaipu precisa também ter um olhar para o desenvolvimento do território”, afirma o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni.
E o Itaipu Mais que Energia mostra como esses conceitos são aplicados na prática. Um dos fundamentos do programa está nos cuidados com a água e o solo. Isso se dá pela recuperação de microbacias hidrográficas a partir das nascentes; combate a erosões (inclusive com a recuperação de áreas degradadas na transição entre áreas urbanas e rurais); melhorias em estradas; terraceamento de solos agrícolas, entre outras medidas.
Ainda nessa linha, uma parceria da Itaipu com a Embrapa, IDR Paraná, Iapar, Emater e Esalq/USP leva conhecimentos e práticas científicas para conservar os solos e aumentar a quantidade e qualidade da água nas bacias hidrográficas. É a Ação Integrada de Solo e Água (Aisa), que atende a mais de 20 mil produtores do PR e do MS.
Outra ação em andamento é a Rede Altimétrica de Alta Precisão (RAIB), com a instalação de 1.500 marcos geodésicos em diferentes pontos da Bacia do Rio Paraná. Esses pontos são essenciais para o planejamento do uso de água e solo na região. Eles fornecem com precisão as elevações do território, melhorando o controle da água do reservatório, além de servirem para o planejamento de obras, construção de estradas e outros projetos que dependem de informações sobre o relevo.
Muitas dessas ações contam com o suporte do NIT, o Núcleo de Inteligência Territorial. Baseado no Itaipu Parquetec, ele dá suporte às decisões da Itaipu, fornecendo informações estratégicas a partir de uma ampla gama de dados sobre água, território, clima, biodiversidade e saneamento. O Núcleo envolve 30 professores e pesquisadores voluntários, 25 bolsistas pesquisadores, cinco estagiários e 18 profissionais contratados.
Outro projeto em destaque é o Hidrosfera, uma parceria entre a Itaipu, Itaipu Parquetec e Universidade Federal do Paraná (UFPR) com o objetivo de contribuir para ampliar os conhecimentos sobre a interação entre as águas subterrâneas e superficiais na Bacia do Paraná Parte 3 (região do reservatório), considerando fatores como recarga do aquífero e características físico-químicas. A ideia é subsidiar a tomada de decisão sobre o uso sustentável das águas subterrâneas, a fim de garantir a segurança hídrica da região.
O painel da Itaipu no Show Rural destaca ainda os investimentos da empresa no fomento à energia solar. Atualmente, a binacional está promovendo a implantação de 70 MWp (megawatt-pico) de geração fotovoltaica em sua área de atuação prioritária, o que proporciona uma economia de quase R$ 6,2 milhões por mês em despesas com energia elétrica para municípios, hospitais, escolas, entre outros.
“Entre os beneficiários estão 80 hospitais filantrópicos. Com a economia na conta de luz, as instituições têm mais recursos para a saúde, o que mais uma vez comprova que investir em energia renovável também gera benefícios para a educação, para a geração de empregos e outras áreas. Essa visão sistêmica é também a essência do programa Itaipu Mais que Energia”, acrescentou Carboni.
Segundo ele, outro aspecto importante do programa está na gestão participativa com a sociedade. Isso se dá por meio de um convênio que permitiu a formação de 21 Núcleos de Cooperação Socioambiental, que contribuem para o diagnóstico e priorização de ações no território.
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