O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou neste domingo, 18, durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia, a operação israelense contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
Lula fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler.
Durante o regime nazista, que ocorreu entre 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos.
Em resposta à fala de Lula, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse neste domingo, 18, que “comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha”.
“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender.”
“Decidi, com o ministro de Relações Exteriores Israel Katz, convocar o embaixador brasileiro em Israel para uma dura conversa de repreensão”, escreveu o primeiro-ministro israelense.
Na Câmara Federl, deputados coleta assinaturas para pedido de impeachment, no Senado, o grupo parlamentar Brasil-Israel da Casa condenou e classificou como “tendenciosa e desonesta” o pronunciamento de Lula.
Também condenaram a fala o presidente de Israel, Binyamin Netanyahu, e entidades judaicas no Brasil, como a Confederação Israelita do Brasil (Conib).
“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender”, afirmou Netanyahu em seu perfil no X, novo nome do Twitter.
O presidente de Israel convocou o embaixador brasleiro para uma severa advertência.
“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula.
O presidente brasileiro também criticou Israel ao afirmar que Tel-Aviv não obedece a nenhuma decisão da ONU e afirmou que defende a criação de um Estado palestino.
Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou.
“Não é uma guerra, é um genocídio”, completou o presidente brasileiro.
Durante a sua viagem pela África, Lula se encontrou com o presidente do Egito. Abdel Fatah al-Sisi, no Cairo, e com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), Mohammad Shtayyeh, em Adis Abeba.
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