O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou as noites em que dormiu na embaixada da Hungria, em Brasília, em fevereiro.
Em entrevista a jornalistas na noite de 2ª feira (25.mar.2024), o ex-chefe do Executivo questionou se a conduta configura algum crime e pediu que deixassem de persegui-lo. “Porventura, dormir na embaixada, conversar com embaixador, tem algum crime nisso?”, perguntou Bolsonaro ao ser questionado sobre o tema na saída de evento em homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal, em São Paulo. “Tenha a santa paciência. Deixa de perseguir, pessoal.
Na 2ª feira (25.mar), o jornal dos Estados Unidos The New York Times mostrou que Bolsonaro passou duas noites na embaixada húngara. Chegou ao local na noite de 12 de fevereiro e partiu na tarde de 14 de fevereiro.
A visita se deu pouco tempo depois de a PF (Polícia Federal) cumprir ao menos 33 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente no âmbito da operação Tempus Veritatis, que investiga um suposto plano de golpe de Estado.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou nesta 2ª feira (25.mar.2024) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem até 48 horas para explicar a sua estada na Embaixada da Hungria, em Brasília, depois de ter o passaporte confiscado pela PF (Polícia Federal). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do STF ao Poder360..
Bolsonaro lembrou na conversa com jornalistas que durante seis anos foi especulado envolvimento no caso Mariele Franco, críticas por passear de jet ski perto de baleia, extravio dos móveis do Palácio.

“Por que não me perguntam sobre o PIX,criado em meu governo?
Vocês viram que a obra da Rodovia Norte-Sul, saindo da Amazônia, está parada porque a ministra Marina Silva disse que é uma estrada para o passeio?
E a água para o Nordeste?
Vocês sabiam que há equipamentos queimados e ninguém faz reparos, preferindo deixar milhares de pessoas e empresas sem água?”



