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Luiz Fernando Delazari é um dos primeiros diretores de Itaipu anunciados por Ênio Verri

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Para a Diretoria de Coordenação vai o advogado Carlos Carboni, ex-chefe de gabinete da Casa Civil quando Gleisi Hoffmann foi ministra.
A Diretoria Jurídica será ocupada por Luiz Fernando Delazari, advogado e ex-secretário de Segurança do Paraná.
O novo diretor da Itaipu Binacional, Ênio Verri, anunciou os novos diretores logo após assumir o cargo, com a presença dos presidentes do Brasil e do Paraguai.

O conselho de Itaipu será formado por maioria de ministros.

Segundo ele, quase todos os nomes foram confirmados numa reunião com o presidente Lula e os ministros Alexandre Padilha, Rui Costa e Alexandre Silveira.

“Não vou dizer todos os nomes, porque o presidente pediu para dar uma olhada final, mas até ontem [quarta] o conselho era formado 100% por ministros”, afirmou. “Essa escolha busca mostrar a importância de Itaipu num importante momento de negociação.”

Na verdade, a remuneração de conselheiros permite melhorar os salários mensais de ministros.

Observadores avaliam ainda a influência nas políticas de relação com países vizinhos, prevendo-se a realização de muitos eventos neste sentido na região de Foz do Iguaçu.

A partir deste ano, os representantes de Brasil e Paraguai em Itaipu terão a missão de participar da renegociação do chamado Anexo C do tratado bilateral, que rege a estrutura financeira da empresa e de comercialização da energia da usina.

As negociações devem começar após a posse do novo presidente do Paraguai, que ocorre em agosto. Neste momento o país está concentrado na campanha eleitoral. Um dos temas que será discutido na renegociação é se haverá alteração na forma de calcular a tarifa da hidrelétrica. Hoje a usina não dá lucro e o valor que vai para conta de luz deve apenas cobrir as despesas da binacional.

O novo diretor-geral avisa que pretende rever a gestão da chamada missão socioambiental de Itaipu.

Durante o governo bolsonarista, os recursos dessa rubrica cresceram exponencialmente para bancar obras na área de influência da usina, o que significa todo o Paraguai do outro lado da fronteira e o Paraná, no Brasil. A usina financia a nova ponte Brasil-Paraguai, além de estradas e pista de aeroporto, entre outros empreendimentos que são de responsabilidade do Estado.

“O problema, nos últimos anos, é que ficaram os projetos de infraestrutura e não foram feitos, na mesma proporção que anteriormente, os investimentos na questão socioambiental. Não dá para dizer que isso foi ruim, mas não é a missão de Itaipu”, disse Verri.

“Vamos retomar a missão de Itaipu, então, vai ocorrer uma reconfiguração nos investimentos, onde vamos retomar a agricultura familiar, o trabalho com os pescadores, a política regional de crescimento, sempre casada com os programas de governo do presidente Lula, que foi eleito com a proposta de promover políticas sociais”, afirmou.

Ele também anunciou reajuste nas tarifas da energia produzidas por Itaipu.

A tarifa de Itaipu vai aumentar, avisa o novo diretor-geral de Itaipu, Enio Verri. O valor de US$ 16,19/Kw (R$ 85,62 por kilowatt) está em vigor desde 1º de janeiro no Brasil, mas foi fixado unilateralmente pela gestão bolsonarista, sem consultar o sócio paraguaio. A tarifa acertada entre os dois países no ano passado foi de US$ 20,75/kW (R$ 109,73).

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