O ex presidente Lula deu entrevista a rádio do Nordeste e desmentiu que defende o aborto.
“Tenho quatro filhos, netos e bisnetos, por que seria contra o aborto”?
As reações ao que falou, inclusive dentro das suas forças de apoio, provocaram a mudança na tentativa de afastar a pauta abortista de sua campanha eleitoral.
Sobre o pedido para militantes do PT se manifestarem nas casas de deputados e senadores, para “incomodar familiares”, disse que a sua intenção é apenas estimular conversas amigáveis, “sem gastar fortunas para manifestações em Brasília”.
Para o deputado estadual Coronel Telhada, de São Paulo, “a militância petista não é do diálogo e nem de apresentar sugestões de bom senso”.
Lula também fala da ganância da classe média, “quer dois carros, duas televisões, dois celulares, compra iates de 400 milhões de dólares”, a resposta de seus opositores é que Lula vive como homem rico e a classe média brasileira tem ambições porque a renda média é de cinco mil reais, com muito trabalho para suas conquistas.
A oposição também critica a solução proposta por Lula para acabar com a guerra, num boteco bebendo cervejas até o fim do estoque. Para a deputada Bia Kicis a sugestão é “irresponsável e pequena como proposta politica”.
Os adversários criticam a ameaça de governar com o Movimento Sem Terra.
CASSAÇÃO
Os deputados petistas pedem a cassação do mandato de Coronel Telhada por suas ameaças contra Lula, mostrando uma arma e convidando Lula para aparecer em sua casa.
A gravação teria sido feita nas dependências da assembleia paulista.
Coronel Telhada disse que receberia Lula e seu bando. “Lula, vá lá em casa incomodar minha mulher, meus filhos, meus netos. Estou te esperando lá, você e todo o seu bando. Pode vir quente que a gente tá fervendo”, disparou o deputado enquanto mostrava uma pistola presa à cintura.
Outros políticos adversários também disseram que receberiam armados os manifestantes que aparecessem suas casas.
Circulam na internet vídeos de pais, mães e familiares de deputados manifestando temor em relação ao pedido de Lula a sindicalistas.
Alguns, com 80/90 anos.
