Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Povo, em Pequim.
No segundo dia da visita oficial da delegação brasileira ao país asiático, os dois mandatários assinaram uma série de acordos para ampliar parcerias em áreas como comércio, telecomunicações, ciência e tecnologia, transição energética e combate às mudanças climáticas.
» Declaração conjunta sobre combate às mudanças climáticas
» Declaração conjunta sobre sobre o aprofundamento da parceria estratégica global
Durante o encontro ampliado entre os presidentes, ambos fizeram breves pronunciamentos exaltando a importância da relação comercial e estratégica entre os maiores países da Ásia e da América do Sul, que completa 50 anos em 2023.
Uma parceria que pode ser ampliada, segundo Lula.
Na sequência, houve uma reunião mais restrita, entre os dois líderes e os ministros de relações exteriores dos dois países.
“Queremos que a relação Brasil-China transcenda a questão comercial, queremos ter uma relação profunda na ciência e tecnologia, parcerias entre as universidades para ter mais alunos brasileiros na China e mais alunos chineses no Brasil. Contamos com a China na nossa luta pela preservação do planeta Terra, defendendo uma política climática mais saudável. Por isso é extremamente importante uma transição energética para que a gente possa produzir energia mais limpa, sobretudo energia eólica, solar e biomassa”, destacou Lula.
O presidente do Brasil também mencionou metas no campo da preservação ambiental, aliadas ao desenvolvimento agrário para ampliar a produção de alimentos.
“O Brasil está comprometido a alcançar, até 2030, o desmatamento zero na Amazônia e a dar nossa contribuição à preservação do planeta. Estamos convencidos de que o desenvolvimento da agricultura brasileira não precisa fazer desmatamento irresponsável e muito menos queimadas. O Brasil pode praticamente dobrar sua produção agrícola recuperando terras degradadas, sem precisar derrubar nenhuma árvore”, afirmou.
Por sua vez, o presidente chinês Xi Jinping se disse “feliz” ao ver o presidente Lula logo após ter se recuperado de um problema de saúde que adiou a visita, inicialmente marcada para o mês passado.
Ele também falou sobre a parceria de longa data entre os dois países.
“A China tem uma relação estratégica e de longo alcance com o Brasil, que tem um lugar prioritário nas nossas relações exteriores. O senhor é nosso amigo de longa data. O relacionamento Brasil e China, em desenvolvimento saudável e estável, desempenhará um papel importante para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento próprio para os dois países e para o mundo”, afirmou.
Nesse contexto de ampliação da parceria entre os países, durante suas conversas, os dois líderes expressaram o desejo de contribuir para a paz mundial e o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia, reforçando as instâncias multilaterais como a ONU.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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