Metade homem, metade máquina? Como deve ser o profissional do futuro na era da IA

Os avanços tecnológicos e da inovação de sistemas inteligentes fazem com que a quarta revolução industrial se aproxime do auge. Seus traços podem ser facilmente encontrados no desenvolvimento e aplicações de tecnologias como a Inteligência Artificial e o ChatGPT, classificadas como “imparáveis e o futuro do mundo”. A projeção de negócios baseados em inteligência artificial, por exemplo, devem chegar a US＄ 15,5 trilhões, de acordo com consultoria PwC.

Os investimentos e desenvolvimento das tecnologias geram um peso enorme e crucial nas carreiras profissionais de bilhões de pessoas. Por essa razão, o profissional deve ser altamente capacitado e atualizado, capaz de acompanhar as mudanças do mercado. Novos cargos serão gerados e outros serão modificados, exigindo novas skills e expertise dos trabalhadores, como flexibilidade de rotina, capacidade de inovar e criatividade para solucionar problemas de forma rápida e eficiente – tudo isso em adição ao domínio das ferramentas recentes.

“Toda evolução requer novos aprendizados e conhecimentos técnicos, que tem reflexo em todos os setores. Nesse novo mundo que está sendo construído e gerado a partir da inteligência artificial, as profissões tendem a se modificar e as empresas requerem um novo perfil de profissionais”, explica Gabriel Matias, CEO da CROWD, plataforma que conecta empresas a uma rede com mais de 25 mil profissionais.

O estudo Futuro do Trabalho, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial com o apoio da Fundação Dom Cabral, mostra que 23% das ocupações devem se modificar até 2027. As empresas estão optando por contratar profissionais que tenham facilidade em adaptar sua rotina e escopo de trabalho, visto que as mudanças nas funções desempenhadas pelos funcionários passam por transformações.

“Não é algo essencialmente novo. Podemos ter como exemplo as mudanças de cargos e funções que aconteceram desde a época da pandemia. Os trabalhos que antes eram apenas presenciais se transformaram em remotos e híbridos. Diversos profissionais tiveram que se adaptar à nova realidade de mercado. O mesmo está acontecendo com os avanços da inteligência artificial. É uma constante roda de evolução e adaptações”, explica Matias.

Isso não implica, de forma alguma, que os profissionais serão suplantados por máquinas e robôs. Matias sustenta a ideia de que a perspicácia humana permanece indispensável, mesmo em meio à revolução deste tempo. As novas soluções exigem a contribuição de profissionais especializados para serem desenvolvidas e implementadas de acordo com cada proposta. O objetivo central dessas inovações ainda é a otimização do tempo para o usuário, operador ou colaborador.

“A tecnologia é aliada e possibilita vários cenários, mas a capacidade de oferecer soluções rápidas, propor a inovação em diversos ambientes, realizar o gerenciamento de crises e campanhas só é possível por meio de um profissional capacitado. Eles representam o maior desejo das companhias. Estar atualizado sobre as novas tendências é dar passos à frente da concorrência”, conclui o CEO.
Sobre a Crowd
A Crowd é uma plataforma que conecta empresas a uma rede com mais de 25 mil profissionais e squads remotos, entre desenvolvedores, UX/UI designers, gestores de tráfego, redatores e diversos outros especialistas em marketing e tecnologia. Com mais de 6 anos de atuação, a Crowd oferece recursos completos para atender às diversas demandas de marketing e tecnologia das empresas. A plataforma garante segurança e agilidade na seleção dos profissionais, além de preços competitivos e processos simplificados, sem burocracia. Desde a sua fundação, a Crowd já atendeu mais de 300 clientes, gerando pagamentos que ultrapassam os 12 milhões para os profissionais contratados.