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Política

Mitra Diocesana denuncia vereador por invasão da Igreja da Ordem

A denúncia contraria  as informações de Renato Freitas ( PT) no plenário, quando se defendeu dizendo que a igreja estava vazia e a missa tinha terminado.
A representação foi feita pela advogada da Cúria Diocesana, Cynthia Glowacki Ferreira.
Ela aponta crime de “ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo”, previsto no artigo 208 do Código Penal.
A representação foi repassada para a vereadora Amália Tortato ( Novo), corregedora da Câmara Municipal: ela deu parecer pela abertura de processo por quebra de decoro parlamentar.
A advogada diz que está clara a perturbação para celebração da missa, que foi encerrada 20 minutos mais cedo por causa do barulho e da confusão.
NOTA
A Cúria Diocesana leva adiante a contrariedade com a invasão da Igreja Nossa Senhora Do Rosário dos Pretos, “lugar de veneração e celebração da fé”, edificada por escravos em 1737.
Logo após o episódio, divulgou nota oficial dura.
A nota disse que muitos afrodescendentes a visitam em grupos ou individualmente. “Sempre o fizeram com profundo respeito, até mesmo quando não católicos”.
E encerra:

“Infelizmente, o que houve no último sábado foram agressividades e ofensas. É fácil ver quem as estimulou. A posição da Arquidiocese de Curitiba é de repúdio ante a profanação injuriosa. Também a Lei e a livre cidadania foram agredidas. Por outro lado, não se quer “politizar”, “partidarizar” ou exacerbar as reações. Os confrontos não são pacificadores. O que se quer agora é salvaguardar a dignidade da maravilhosa, e também dolorosa, história daquele Templo”.

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