Mudanças partidárias fazem do União Brasil a maior bancada da CMC
Com o fim da janela partidária que antecede as eleições gerais de 2022, a movimentação gerada pela reacomodação das forças políticas também impactou a Câmara Municipal de Curitiba (CMC).
A principal mudança decorre da fusão dos partidos DEM e PSL, que tinham grandes bancadas no Legislativo e agora se unem para formar o principal grupo político da Casa, com 8 dos 38 parlamentares da capital – 21%, um quinto do total de cadeiras da CMC.
A liderança do União Brasil foi delegada ao vereador Sabino Picolo, que é o mais experiente da agremiação, já no sétimo mandato consecutivo e tendo presidido o Legislativo no biênio 2019-2020.
Entre os vereadores está outro ex-presidente da Casa, Serginho do Posto, que preside a importante Comissão de Economia, e os três novatos eleitos pelo PSL – Flávia Francischini, João da 5 Irmãos e Sargento Tânia Guerreiro. Na CMC, o União formou um bloco parlamentar com o PMB de Ezequias Barros.
Antes a segunda força política da CMC, o PSD viu sua bancada encolher pela metade, com a saída do Professor Euler, que migrou para o MDB, e de Eder Borges, agora filiado ao PP. O Partido Progressistas também recebeu Pier Petruzziello, que deixou o PTB, de forma que o PP dobrou sua bancada com a movimentação partidária.
Aliado ao PSB em um bloco parlamentar, esse grupo de vereadores, liderado por Nori Seto (PP), empata com a bancada formada por Novo e Solidariedade.
Isso acontece porque o Pastor Marciano Alves deixou o Republicanos para se filiar ao Solidariedade dos vereadores Alexandre Leprevost e Leonidas Dias. Os três parlamentares estão associados às parlamentares do Novo: Indiara Barbosa e Amália Tortato, empatando em número de cinco com os integrantes do bloco PP-PSB. A liderança desse bloco é exercida por Alexandre Leprevost, primeiro-vice-presidente da Câmara de Curitiba.