“Mudei de carreira para empreender”: o sonho de ter o próprio negócio aliado à transição profissional
De acordo com a pesquisa GEM, o Brasil é o segundo País do mundo com mais pessoas interessadas em terem o próprio negócio
A transição de carreira é uma opção a ser considerada por quem não está satisfeito com a sua área de atuação no mercado de trabalho e decide traçar novos rumos profissionais. Em 2023, um levantamento feito pelo LinkedIn, que entrevistou 23 mil trabalhadores em todo o mundo, sendo 1.300 brasileiros, apontou que 60% desses cogitavam mudar de emprego até o fim do ano. Para além disso, a Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia (EBAC) divulgou que 62% dos brasileiros gostariam de trocar de área de atuação e 47% creem ser possível aprender uma nova profissão e conseguir um trabalho em seis meses. A mostra contou com 1.139 pessoas que têm entre 18 e 49 anos.
Uma das possibilidades para trocar de emprego e de área é a migração para outra empresa, porém, fundar o próprio negócio também é uma alternativa que se mostra interessante para boa parte dos brasileiros. Segundo o Sebrae e a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), que levantaram dados a partir da pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor 2022, 93 milhões de brasileiros estão envolvidos com empreendedorismo. Desses, 42 milhões já estão no setor ou realizaram alguma ação para abrir um negócio, enquanto 51 milhões são empreendedores em potencial que pretendem entrar para o ramo até 2025.
Eduardo Freire Feliz, empreendedor e sócio-fundador do San Francisco Baking Institute Brasil (SFBI-BR), uma das mais conceituadas escolas de panificação artesanal em todo o mundo, faz parte do primeiro grupo e é um exemplo de quem obteve sucesso e realização pessoal com a transição de carreira. Economista de formação, não demorou a perceber que não seguiria pela área da economia, mas sim pelo ramo gastronômico.
“Antes de terminar a faculdade eu já sabia que meu lugar não seria dentro de um escritório, todavia, o conhecimento adquirido poderia me ajudar a trilhar outra profissão. Então, embarquei para os EUA para estudar no SFBI, tive experiências profissionais no país e, quando voltei, mentalizei uma certeza: a de que queria ter o meu próprio negócio de panificação. Eu mudei de carreira para empreender”, declara o padeiro.
A partir desse ponto, Eduardo tornou-se sócio de alguns empreendimentos, além de co-fundar o SFBI-BR em Curitiba, onde atualmente leciona cursos da área de panificação artesanal para quem já é profissional ou pretende migrar de área.
“Grande parte dos alunos que recebemos querem aprender sobre panificação artesanal, viennoiserie e pâtisserie para abrirem o próprio negócio e se aventurarem como empreendedores. Para se ter uma ideia, no ano passado, em 17 turmas de diferentes cursos, formamos 91 alunos de diversas partes do Brasil, sendo boa parte donos de pequenas empresas ou que estavam pensando em fundá-las. A formação de padeiro artesanal abre portas para nichos e tamanhos diferentes de empresas. Então, é muito gratificante saber que a minha transição de carreira me faz muito feliz, mas também ajuda outras centenas de pessoas a terem esse mesmo sentimento de realização”, conclui.
Sobre o San Francisco Baking Institute
O SFBI foi fundado em 1996 por Michel Suas. Nascido na França, Michel Suas é reconhecido internacionalmente como um especialista da indústria e líder de pensamento, e é um forte defensor do uso da educação para promover a apreciação e a arte da panificação artesanal.
A única sede do SFBI fora dos Estados Unidos é o SFBI-BR, em Curitiba/PR, fundado em 2022. O instituto oferece uma experiência de aprendizagem única, com instrutores que são especialistas em suas áreas e fornecem aos alunos a experiência prática com os mais recentes equipamentos e tecnologia de panificação, mantendo a ênfase nas técnicas e valores da panificação artesanal. Saiba mais em: https://sfbi.com.br/.