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Curitiba e RMCSaúde

Mutirão contra a dengue no Cajuru, Tatuquara e Bairro Novo

O Cajuru foi o bairro escolhido para o primeiro mutirão de combate à dengue de 2025, com a participação ativa do prefeito Eduardo Pimentel, acompanhado por profissionais das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente, lideranças comunitárias, vereadores e a população da região.

Na semana que vem, serão realizados no Tatuquara e Bairro Novo.

A mobilização é uma das estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti e uma das prioridades da Prefeitura de Curitiba.

“Em conjunto nós vamos tornar esse desafio de combate à dengue mais fácil para todos”, disse o prefeito, na abertura da mobilização.

Eduardo Pimentel lembrou que 2024 foi o primeiro ano em que Curitiba registrou um grande número de casos de dengue e que há perspectiva nacional de ampliação desses números, o que reforça a necessidade de mobilização de toda sociedade.

“Nós estamos fazendo a nossa parte, mobilizando toda a Prefeitura no trabalho Intersetorial, mas é fundamental que a população esteja integrada nesse esforço para manter a limpeza das casas e quintais, eliminando a água parada”, orientou.

Trabalho de campo

A população do bairro Cajuru foi avisada do mutirão pelos agentes de combate às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS). São os profissionais responsáveis pelo trabalho de campo, que visitam as casas em busca de situações de risco para a proliferação do Aedes aegypti, orientam os moradores sobre as formas de prevenção, além de tratar depósitos onde são encontrados ovos e larvas.

Eduardo Pimentel acompanhou a ação dos agentes, conversou com moradores e reforçou a importância do trabalho, ressaltando que o mote principal da campanha liderada pela Prefeitura é a união.

“A Prefeitura vai bater à sua porta, nesse trabalho de campo. E quando um agente da Prefeitura, devidamente uniformizado e credenciado, visitar sua residência, pode confiar que é um momento de orientação para proteger a sua família e todos nós”, orientou Eduardo Pimentel.

“A Prefeitura está fazendo sua parte na orientação, nos mutirões, no atendimento à saúde com exames e medicamentos, mas se a comunidade não se unir nessa prevenção, o combate não será efetivo”, completou.

Além do uniforme azul e da credencial da Prefeitura, é possível que os moradores verifiquem a autenticidade do agente de endemias ou agente comunitário de saúde ligando para o telefone 156. Basta informar o nome do profissional que está no trabalho de campo para verificar se realmente é um agente da prefeitura de Curitiba. No crachá do profissional consta o nome completo, número do RG e matrícula.

Adesão ao mutirão

Na frente das casas, já estavam separados entulhos e materiais inservíveis, retirados pelos moradores. Enquanto a equipe envolvida no mutirão visitava algumas residências, liderada pelo prefeito Eduardo Pimentel, os caminhões do Meio Ambiente recolhiam os materiais descartados.

O aposentado Osvaldo Reis do Nascimento, 80 anos, estava emocionado com a visita do prefeito. Com orgulho mostrou suas plantas bem-cuidadas, sem água acumulada. O agente de endemias pediu a atenção do morador com a bromélia, que acumula água entre as folhas, mas seu Osvaldo garantiu que já adota essa precaução.

“Em 2024, foram realizados em Curitiba 89 mutirões de combate à dengue, com recolhimento de 1.089 toneladas de resíduos.

Além dos mutirões, Curitiba realiza o monitoramento da presença do mosquito Aedes aegypti com armadilhas e drones, bloqueios de transmissão de casos, varreduras casa a casa, ações orientativas e educativas à população, além do tratamento da doença nas unidades assistenciais de saúde.

Já a estudante de engenharia florestal Fabielly Letícia Rocha, que além da moradia da família tem casas de aluguel na região, destacou a dificuldade em manter a vizinhança livre de materiais que acumulam água. Fabielly e mais quatro pessoas da família tiveram dengue em 2024.

“É uma doença horrível, traz uma fadiga intensa, muitas dores pelo corpo e atrás dos olhos. Por sete dias, foi muito difícil, eu não conseguia sair da cama. Não quero que ninguém mais passe por isso”, disse a estudante, destacando que mantém os cuidados em casa e inclusive alerta os vizinhos para a limpeza na região.

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