Mutirão para castração em três regionais de Curitiba
As castrações serão realizadas na unidade móvel de 28 de agosto a 8 de setembro, das 8h às 17h.
Na CIC, as cirurgias serão feitas no Parque dos Tropeiros. O endereço é Rua Maria Lúcia Locher de Athayde, 8.444, esquina com a Rua Thereza Slongo Furlan, bairro São Miguel.
Nas regionais Matriz e Portão serão feitas na Primeira Igreja Batista de Curitiba, campus Parolin (Rua Professor Plácido e Silva, 860, Parolin). O bairro foi escolhido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente para atender a comunidade que vive no Parolin, o principal foco da ação.
Podem participar do mutirão, cães e gatos de ONGs, protetores independentes e tutores dos bairros elegíveis, com animais de 5 meses a 8 anos.
Os interessados devem estar com os cadastros em dia junto à Rede de Proteção Animal e atender aos requisitos de participação.
Saúde dos pets e tutores
A médica veterinária Ana Paula Mafra Poleto, da Unidade de Vigilância de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), defende a castração como fator de proteção tanto para os pets, como para os tutores e pessoas em geral.
“Gatos machos não castrados estão muito mais sujeitos a pegar doenças devido a brigas com outros gatos. Eles brigam por território e por fêmeas e se expõem mais a doenças sérias e até a zoonoses”, explicou Ana Paula.
A veterinária citou como exemplo a esporotricose, uma doença fúngica transmitida do gato infectado para outros gatos e até para as pessoas, principalmente por arranhões e mordidas.
Em Curitiba, no ano passado, 71,2% dos gatos diagnosticados com esporotricose eram machos e destes 44,5% não estavam castrados. “Sendo assim, é muito importante a castração destes animais, além das demais ações voltadas a guarda responsável”, destaca Vivien Morikawa, gerente técnica do departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Procuração eletrônica
Para atender à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e resoluções do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o site da Rede de Proteção Animal permite indicar quem será o acompanhante do animal no dia da cirurgia, se o responsável não puder comparecer.
Além da legislação, todos os animais atendidos pelo programa recebem microchip eletrônico de identificação, com código exclusivo vinculado aos dados do cidadão responsável pelo animal.
Animais sob os cuidados de protetores ficam com seus dados vinculados ao que levam para castração até que sejam devidamente transferidos ao novo responsável quando adotados.