Nem Reforma! Nem Tributária! Ainda!
O Brasil nas últimas décadas, tem transitado com folga entre as 10 maiores economias mundiais.
Graças a um vigoroso agro, crescente, moderno a cada dia mais. Indústria de transformação já teve queda, muito em função dessa geométrica ascensão tecnológica. Mas a modernização industrial foi brutal!
Mas serviços, notadamente turismo, nos deixa então sempre nesse entorno mágico dos 10 maiores PIBs do mundo.
Entao, é natural, necessário e aguardado que nosso mundo tributário seja compatível.
Moderno. Ágil! E cada vez com menores taxas.
Assim é nos outros integrantes desses líderes mundiais.
Vivenciamos uma aguardada mudança tributária, preferencialmente reforma, mas até uma simplificação sempre foi reivindicada.
E finalmente, nos últimos anos, se viu maior boa vontade, interação Executivo e Parlamento e acaba- mos por formalizar em nossas Casas Maiores em Brasília, a tão esperada mexida tributária.
E nomes fortes, de peso, foram envolvidos no projeto.
E não quero olvidar nosso Prof. Hauly, incansável e competente.
E saiu a PEC da reforma. Aplausos! Festas!
De contribuintes? Não foi bem assim…
Mas todos sabemos que foi só o começo, sem vigor, sem ousadia, anêmica.
A sua regulamentação, nas mesmas casas e contando com os Governos, tornou-se o grande desafio.
E aí, há constatação de que houve e haverá simplificação: não a ideal, mas será benvinda.
Agora, diante de um Executivo Federal voraz, faminto, gastando o que não tem, de viés estatal, aconteceu o pior: teremos aumento da carga fiscal. A maior do mundo!
Eu, você, todos, ficamos reféns por décadas, de só começar a pensar em si após 01 de junho. Até o fim de maio a gente trabalhava (trabalha!!!) pra pagar impostos, sustentar uma desnecessária máquina pú- blica gigante.
E ao invés dela reduzir, está crescente. Tomou meio junho de cada um de nós.
E quando se esperavam ferramentas que obrigassem o Poder Público ir baixando sua parcela de nossa renda, (por exemplo: obrigatoriedade de taxas necessariamente a cada bloco de anos, ser menor!) vimos a criatividade tributária em pensar em travas que possam impedir que se aumente o apetite fiscal. Parlamentares (da Câmara!, a maioria, infelizmente!) buscou travas pra impedir o aumento. Ou seja, já sabem que irá aumentar o gasto público!
E tudo em horas, minutos e acho que foi até em segundos. Sob pressões lobistas, pressão fazendária governamental, enfim, em menos de 6 horas, tudo foi aprovado, em urgência, sem atentar pro cuidado que o assunto requer.
AGORA, fomos pro senado.
Ali, de imediato, vamos tirar essa urgência absurda, desnecessária e eivada de erros.
E depois, vamos rever muita coisa. Lobies são legítimos mas é preciso sintonizar, interagir com a área produtiva. Ouvir mais a gente que produz, que não pode ficar indo de maio pra junho e em algumas novas décadas seremos capazes de trabalhar só pra pagar impostos e sustentar brutais e sonolentas e ineficazes gigantes estatais.
Hora de gritar, falar, reagir, chegar junto de imediato aos nossos 3 Senadores, por aqui e tomara que em cada Estado, todos façam o mesmo.
Busquem ferramentas pra menos impostos, menos funcionários públicos, menos estatais. E um bom começo, exemplar, heim, sumir com os 6 bilhões de fundo eleitoral!
Éricoh Mórbiz formado em economia e administração na FAE, onde lecionou, na UCP, ex Diretor do Senac, da Urbs, atual Presidente do Sindicato de Lojas de Shopping Centers de Curitiba.
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