Coronel Hudson debate números da Operação Vida com policiais militares, civis e guardas municipais. foto ricardo almeida-sesp
Após a apresentação da diminuição recorde nos indicadores de homicídios em 2024, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná apresentou um panorama da Operação Vida, realizada em municípios com altos índices criminais no Paraná.
O principal resultado foi a redução de homicídios dolosos e feminicídios no ano passado, permitindo que neste ano o Paraná trabalhe para registrar 12 mortes para cem mil habitantes: o Brasil anuncia meta de 16 mortes por cem mil no ano de 2030.
O programa une as operações Cidade Segura e Mulher Segura.
Em 2024, os 45 municípios atendidos pela vertente Cidade Segura registraram queda de 7,3% nos homicídios dolosos.
Foram 1.130 casos no período, ante 1.219 em 2023.
O número acompanhou a tendência de queda da criminalidade de maneira geral, com 1.663 homicídios dolosos entre janeiro e dezembro de 2024, o menor número da série histórica, e queda de 9,4% em relação a 2023, quando foram registrados 1.837 assassinatos.
A ação é feita a partir de um planejamento de inteligência para atuação ostensiva e investigativa em cidades com indicadores mais altos do que a média estadual.
Algumas das cidades foram Curitiba, Paranaguá e Foz do Iguaçu, por exemplo.
Para ampliar o escopo da iniciativa, a Secretaria da Segurança Pública confirmou a expansão para 87 municípios em 2025, abrangendo ações estratégicas, fiscalização em acessos das cidades e combate ao crime organizado.
Essa ampliação da operação contará com recursos extraordinários do Governo do Estado para o pagamento de diárias extrajornada aos policiais, no valor de dez milhões de reais, garantindo o reforço do efetivo, além da contratação neste ano de 2.600 policiais militares.
“Tivemos uma redução expressiva no número de homicídios onde organizamos a Operação Vida. Neste ano, identificamos a necessidade de ampliar a ação de 45 para 87 municípios com mais homicídios, onde atuamos de forma integrada para reduzir esse número e continuar o trabalho de controle sobre os indicadores de segurança público”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
Em relação à Mulher Segura, que promove, além de combate ao feminicídio e violência doméstica, o empoderamento feminino e palestras de conscientização sobre direitos da mulher para homens e mulheres, houve uma redução de 18% nos feminicídios nas 20 cidades que receberam o programa no ano passado (foram 45 casos em 2024 e 37 em 2023).
De maneira geral, esse ainda é um problema a ser enfrentado pelas forças de segurança e toda a sociedade: foram 109 casos de feminicídio no último ano.
O secretário da Segurança Pública anunciou que a operação Mulher Segura será ampliada para os 399 municípios em 2025.
Coronel Hudson revelou que em breve serão utilizadas tornozeleiras eletrônicas para agressores, com smartphones oferecidos para as vítimas, permitindo a localização deste agressor e oferecendo agilidade para acionar a polícia caso se aproxime.
O Governo do Estado também destinará novos recursos para a realização de palestras ministradas por policiais, ampliando o alcance das ações preventivas.
Desde sua implantação, já foram realizadas 421 palestras para mais de 51 mil pessoas.
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