Pacheco afirmou que a presença do ministro em um evento de natureza política com uma fala da mesma natureza é algo “inadequado, infeliz e inoportuno” e que espera que haja, por parte de Barroso, “uma reflexão em relação ao ocorrido e eventualmente uma retratação do alto de sua cadeira como ministro do STF”.
Barroso tentou corrigir o erro e se manifestou após sofrer pressões como a do presidentue do Senado Federal.
“Na data de ontem, em Congresso da União Nacional dos Estudantes, utilizei a expressão ‘derrotamos o Bolsonarismo’, quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria”, disse o ministro. Barroso afirma que não pretendeu provocar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas.”
Durante discurso no 59º congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília, Barroso reagiu às vaias que eram dirigidas a ele por estudantes ligados à Juventude FaísEca Revolucionária e ao Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT). Eles o acusavam de “inimigo da enfermagem” e “articulador do golpe de 2016” contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
SEGUNDA VEZ
As dificuldades com manifestações políticas se repetem na vida do ministro Barroso.
Em fevereiro de 2.022, cinco senadores e um ex-senador assinaram um pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi protocolado nessa sexta-feira (17/2). Entre os signatários, está o senador por Minas Gerais Carlos Viana (Podemos-MG).
O grupo afirma que Barroso deveria ter se declarado suspeito de participar do julgamento do STF que retirou da vara da Justiça Federal sediada em Curitiba (PR), a competência para analisar as denúncias contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Lava-Jato. Segundo eles, Barroso não deveria ter atuado no caso por ser próximo a Cristiano Zanin, advogado de Lula.
É de sua autoria a frase “Perdeu, Mané”, dirigida a manifestantes em Nova Iorque.
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