Empreendedorismo

Paraná é vice-líder em potência solar adicionada pela Geração Distribuída no primeiro semestre

O mercado fotovoltaico de Geração Distribuída (GD) continua em aceleração. No primeiro semestre, foram investidos R$ 11 bilhões na modalidade, e o Brasil atingiu a marca de 2,7 milhões de unidades consumidoras conectadas, com 99,6% das cidades contando com pelo menos um sistema de GD solar instalado. A classe residencial voltou a crescer, impulsionada por fatores como preços mais baixos, queda na taxa de juros e retomada gradual do interesse do consumidor. Estes são alguns dos principais indicadores do mais recente Estudo Estratégico de Geração Distribuída, produzido pela Greener.

O Paraná é o vice-líder no ranking de potência adicionada pela GD solar entre janeiro e junho, com 397 MW de potência adicionada e R$ 1,16 bilhão em investimento estimado. O estado é o 1º em potência adicionada pela mini GD solar (acima de 75 kWp) na região Sul, com 110 MW no período.

De acordo com o estudo, os preços de sistemas fotovoltaicos para clientes residenciais e comerciais (até 75 kWp) registraram em junho queda de 6% em comparação a janeiro. Para sistemas acima de 150 kWp, a redução foi de 15%. A diminuição no custo dos módulos foi um dos fatores determinantes para essa variação.

Com relação ao cenário de financiamento, levantado pela Pesquisa GD junto a integradores de todo o país, o formato apoiou 51% das vendas, possivelmente estimulado pela redução das taxas de juros e menor restrição ao crédito pelos bancos.

Já o retorno do investimento apresentou melhora em junho, com redução de 10% do payback para as instalações locais residenciais em comparação a janeiro, reflexo da queda do preço dos sistemas fotovoltaicos.

Na primeira metade deste ano, o Brasil também bateu recorde de importação de módulos, com 10,7 GW nacionalizados, maior volume registrado em um semestre. Dessa capacidade, 7,5 GW (70%) foram destinados ao mercado de GD, aumento de 5 pontos percentuais em relação a 2023, estimulado também por projetos de usinas maiores destinadas à geração compartilhada e autoconsumo remoto.

“Tivemos uma importante recuperação do mercado nos seis primeiros meses deste ano, já que o mesmo período referente a 2023, que veio logo após a mudança regulatória, foi bastante desafiador em termos de demanda, tanto para os clientes da classe residencial quanto da classe comercial. A tendência é de que essa aceleração se mantenha para os próximos semestres”, afirma Marcio Takata, CEO da Greener.
Estudo Estratégico de Geração Distribuída do primeiro semestre pode ser acessado gratuitamente no site da Greener.

Redação JBA Notícias

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