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Itaipu participa da 20ª Jornada de Agroecologia, em Curitiba

Com feiras e exposições, evento tem como pilar a economia solidária e é promovido por agricultores(as) e familiares assentados(as)

O Programa Desenvolvimento Rural Sustentável da Itaipu Binacional estará presente na 20ª Jornada de Agroecologia, com a participação de 40 agricultores(as) e educadores(as) ambientais da região Oeste do Paraná. O evento acontece no campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, de quarta-feira (22) a domingo (26).

A 20ª Jornada de Agroecologia é promovida por agricultores(as) familiares e assentados(as) da Reforma Agrária, que têm papel fundamental na produção de alimentos agroecológicos e no desenvolvimento da agricultura orgânica em todo o Paraná. O evento reúne cerca de 60 organizações, movimentos sociais e populares, coletivos e instituições de ensino e tem como pilar a economia solidária.

Fazem parte da programação uma feira de agrobiodiversidade, espaço para alimentação e feira de artesanatos, com produtos dos assentamentos e acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, de povos indígenas, de comunidades tradicionais e de coletivos da Economia Solidária.

A Itaipu vai participar por meio da oficina “Plantas medicinais e plantas alimentícias não convencionais (PANC) nativas do Brasil: Identificação, usos e conservação da biodiversidade”, com Ronaldo Pavlak, Marcos Carvalho e Lucas Mateus Hass. Serão distribuídas 2.500 mudas de mudas florestais nativas, 500 mudas de plantas medicinais e PANC.

A participação de Itaipu na jornada reflete a expansão das ações de agroecologia da usina a todo o Estado do Paraná e a 35 municípios do Mato Grosso do Sul, por meio do programa Itaipu Mais que Energia.

Ronaldo Pavlak, da Divisão de Ação Ambiental da Itaipu, faz parte da comitiva da Itaipu. Segundo ele, “a presença de Itaipu na jornada visa o fortalecimento da agricultura familiar e da agroecologia, após anos de sucateamento das políticas públicas para a parcela do setor agropecuário que produz alimentos.”

Haverá conferências e debates com palestrantes renomados, além da oportunidade de troca de experiências com agricultores de outras regiões do Estado e a aquisição de sementes orgânicas e agroecológicas, entre outros benefícios.

Segundo Pavlak, os(as) produtores(as) certificados(as) necessitam de sementes certificadas, e as casas agropecuárias não têm priorizado isso. “É preciso enxergar a oportunidade que a agroecologia representa para o desenvolvimento das atividades de suas propriedades, produzindo alimentos seguros para o agricultor, o consumidor, o meio ambiente e para o desenvolvimento regional e a segurança hídrica”.

Para saber mais sobre o evento e conferir a programação completa, visite o site https://jornadadeagroecologia.org.br/programacao/programacao-de-seminarios-e-oficinas/.

Desenvolvimento Rural Sustentável

A Itaipu tem uma grande preocupação com a água, recurso natural que é o principal insumo para a geração de energia na usina. Diversas ações são realizadas com o objetivo de melhorar a qualidade e a disponibilidade da água, promovendo a longevidade do reservatório. Nesse cenário, a agricultura apresenta-se como um importante catalisador dessas ações.

O programa Desenvolvimento Rural Sustentável atende diretamente a duas mil famílias e tem por objetivo promover o desenvolvimento rural sustentável e a redução de contaminantes da atividade agropecuária, na área de contribuição hídrica do reservatório e outras áreas de interesse da Itaipu.

O programa atua com a agricultura familiar em todos os segmentos da cadeia produtiva, focada em sistemas de produção sustentáveis e orgânicos, os quais têm por característica o uso de técnicas conservacionistas, que permitem a diminuição dos processos erosivos, do uso indiscriminado de agrotóxicos e carreamento de nutrientes como fósforo e nitrogênio para os corpos d’água.

Ele contribui de maneira efetiva na elevação da produtividade e rentabilidade das propriedades. O desenvolvimento levado ao campo se dá pela viabilização de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) gratuita aos agricultores(as) familiares, orientando a adoção de práticas agroecológicas.

O trabalho também se destaca pela conversão de propriedades para a agricultura orgânica, na agregação de valor e agroindustrialização, na estruturação da comercialização regional, promovendo ainda ações de pesquisa para a criação de tecnologias apropriadas aos sistemas produtivos orgânicos e sustentáveis.

A extensão rural cumpre um importante papel no que se refere à pesquisa, à geração de conhecimento agrícola e sua difusão ao meio rural.

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