A semana apresentou um grande “imbrogliio” nas questões do pedágio, iniciadas quando o ministro dos Transportes, Renan Filho, cancelou a viagem ao Paraná para assinar a liberação dos primeiros dois lotes da concessão de estradas federais e liberação para novo programa de pedágios.
O segundo passo foi a viagem a Brasília de representantes da Frente Parlamentar do Pedágio para reunião com o chefe da Casa Civil do Governo Federal, Rui Costa.
Os deputados Arilson Chiorato, presidente da comissão, e Luis Claudio Romanelli, estavam acompanhados de Ênio Verri, futuro presidente da Itaipu Binacional, e a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT.
O PT defende um modelo de pedágio, mais simplificado e de menor custo, porém com menos obras, e o projeto do governo estadual é o mesmo projeto na parceria com o governo anterior, de Jair Bolsonaro.
Os bastidores políticos dizem que Gleisi não gostou do anúncio do governo estadual, anunciando a reunião na semana passada, e trabalhou no sentido de evitar a vinda do ministro para Curitiba.
O presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, suspendeu a Comissão do Pedágio e o governo estadual retomou conversas no sentido de acelerar definição sobre o novo modelo de concessões, já que há muita revolta por causa das condições de transito na Serra do Mar e o escoamento da safra de grãos para o Porto de Paranaguá.
