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COP 27: Itaipu destaca papel da hidroeletricidade na ação climática

A Itaipu Binacional participará da 27ª edição da Conferência Mundial do Clima (COP 27), onde apresentará boas práticas na gestão da água, produção de energia limpa e renovável, proteção da biodiversidade e outros temas relacionados. A COP 27 será realizada em Sharm El-Sheik (Egito), de 6 a 18 de novembro.

Com sua participação, a Itaipu demonstra como a hidroeletricidade tem um papel importante a desempenhar na transição energética (substituição de fontes fósseis, geradoras de gases de efeito estufa, por fontes limpas e renováveis, para zerar as emissões do setor energético até 2050).

Além disso, a empresa representa um projeto bem sucedido entre dois países, que se uniram para gerar benefícios econômicos, sociais e ambientais, a partir de um recurso natural comum a ambas as nações: a água do Rio Paraná.

Biodiversidade

Um fator chave no enfrentamento das mudanças climáticas é a biodiversidade. As florestas são os maiores “sumidouros” de carbono em terra, absorvendo boa parte do CO2 emitido pelas atividades humanas. Além disso, elas ajudam a resfriar o planeta, contribuem com a segurança hídrica e alimentar, protegem as pessoas contra desastres naturais, asseguram a biodiversidade e provém meios de subsistência para inúmeras comunidades ao redor do globo.

E a Itaipu demonstra como a manutenção de mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica, reconhecidos como Reserva da Biosfera pela Unesco, é fundamental para a saúde do reservatório, impactando positivamente para seus usos múltiplos: geração de energia, abastecimento, pesca, turismo, agropecuária e manutenção da vida selvagem.

Participação da Itaipu

A defesa do papel da hidroeletricidade na busca por um mundo mais sustentável já foi feita pela Itaipu ao longo das conferências realizadas em Bonn (COP 23), Katowice (COP 24), Madri (COP 25) e Glasgow (COP 26), por meio de debates e encontros bilaterais com instituições como o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (UNDESA), a ONU Mudanças Climáticas (UNFCCC), a Associação Internacional de Hidroletricidade (IHA), a Agência Internacional de Energia (IEA) e a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), entre outras.

Nesta edição, a Itaipu é coorganizadora e participa de forma binacional de dois eventos que terão transmissão pela internet (os horários informados são de Brasília): no pavilhão da UNDESA, no dia 9, das 9h45 às 11h, o side event Sustainable Water and Energy Solutions supporting Climate Change and Biodiversity Objectives through Innovation and Clean Technologies; e no dia 14, das 6h50 às 7h50, no Pavilhão da Água, o side event Water, Energy and Climate Nexus Session. Os eventos são em inglês. Saiba como se inscrever e conheça a programação completa da Itaipu na COP 27, no site itaipu.energy.

A conferência

A COP é um dos mais importantes fóruns internacionais, onde governos discutem ações para frear o aquecimento global e limitá-lo a 1,5 grau Celsius, conforme estabelece o Acordo de Paris.

Cientistas climáticos de todo o mundo já não têm mais dúvidas de que a atividade humana está impactando o clima em escala planetária. O consenso científico nesse tema, conforme estudo publicado na COP 26, já é o mesmo que existe, por exemplo, em relação à força da gravidade.

Os cientistas também concordam com a perspectiva de que o aquecimento do clima da Terra vai gerar mais eventos extremos e provocar impactos negativos nas cidades (perda de área em regiões costeiras, por exemplo), na produção de alimentos (secas, fome e má nutrição), na saúde (expansão de doenças como malária e dengue), nos oceanos (acidificação e perda da vida marinha) e ecossistemas terrestres (deflorestação e extinção de espécies).

Para evitar esses efeitos negativos, há várias estratégias que precisam ser adotadas, principalmente em relação à forma como geramos energia (a queima de combustíveis fósseis está entre as principais causas das emissões de gases de efeito estufa) e à forma como usamos a terra (a perda de florestas e da biodiversidade também está entre as causas mais impactantes).

Por isso, tem crescido o compromisso internacional com o chamado Net Zero (atingir a neutralidade nas emissões de carbono até 2050, promovendo a transição energética de fontes fósseis para renováveis) e a proteção da biodiversidade (na COP 26, por exemplo, 140 países se comprometeram a reverter a tendência de perda florestal em escala global até 2030, mas os relatórios recentes apontam que essa trajetória ainda não começou a ser revertida).

Nesta COP, espera-se que os países apontem progressos em relação aos principais compromissos assumidos em Glasgow no ano passado, além de aumentar e facilitar o financiamento para ações climáticas, especialmente nos países em desenvolvimento, e também destravar o mercado de carbono (que prevê mecanismos para a comercialização de créditos gerados a partir da redução de emissões de gases de efeito estufa).

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