Na segunda-feira, 12 de agosto de 2024, a ginasta de 27 anos – que levou para casa três medalhas de ouro e uma de prata durante sua estadia na capital francesa – compartilhou alguns Stories, do Instagram, comemorando sua grande vitória na boate L’Arc Paris após a cerimônia de encerramento na noite anterior. “Nunca estive tão feliz”, ela escreveu em matéria publicada pelo site people.com.
Alguns anos antes, Simone Biles experimentou seu mundo virar de cabeça para baixo durante a participação na Olimpíada de Tóquio, em 2021. Os jogos foram realizados sob as severas restrições impostas pela epidemia da Covid-19, o que abalou o ânimo dos atletas. Biles se retirou durante a final de apresentação da equipe americana (que acabou conquistando a medalha de prata, perdendo para a Rússia) e antes dos eventos finais e individuais de salto, barras paralelas e exercícios de solo. Ela competiu no final de trave, ganhando o bronze. O gatilho para essa desistência foi a má performance no aparelho de salto, onde a ginasta não conseguiu realizar, por completo, os procedimentos programados.
– “Fazer algo que faço desde sempre e simplesmente não poder fazê-lo por conta de tudo o que passei é realmente uma loucura, porque eu amo muito este esporte.É difícil, eu sinto muito”, disse Biles, com a voz embargada,
A série “O Retorno de Simone Biles”, em dois episódios, disponível no Netflix, é um documento que destaca as pressões intensas e as batalhas internas experimentadas por Biles. No primeiro episódio, com 55min, intitulado “Você pode me marcar na história…”, toma-se conhecimento que ela foi acometida pelo terror de qualquer ginasta: os chamados “twisties”, bloqueios mentais que fazem os atletas perderem a noção de localização espacial enquanto estão realizando piruetas no ar. É uma espécie de falta de sincronia entre a mente e o corpo. Este problema pode ter consequências sérias para a conclusão do exercício, projetando o ginasta de cabeça para o solo, ao invés dele cravar os pés no chão, como necessário. O episódio final, com 49min, tem um título com alto astral: “Eu não serei destruída”. Reporta o longo e sacrificado período de retreinamento e alcance de autoconfiança em seus limites e capacidade de atuação.
Sobre Simone (Arianne) Biles
Considerada uma das maiores ginastas de todos os tempos, Biles – com 1,42m de altura – é nascida em Colúmbia, Ohio, em 14 de março der 1997. É casada, desde 22 de abril de 2023, com Jonathan Owens, astro do futebol americano.
Conta-se que ela foi deixada em um orfanato pela mãe alcoólatra, com apenas três anos de idade. Passou por outros lares adotivos até ser adotada por seu avô biológico quando tinha seis anos de idade. Ela cresceu com o patriarca da família e o considera como um pai. Tem outros quatro irmãos: Adria, Ron Jr., Ashley e Adam.
A ginasta estadunidense possui sete medalhas olímpicas de ouro, três delas conquistadas em Paris, 2024. Ela ainda possui duas medalhas de prata e duas de bronze. Em campeonatos mundiais, Simone já conquistou 30 medalhas.
Na quinta-feira (08.08.2024), Simone Biles ostentou um colar de prata com um pingente de cabra. O animal é o símbolo do melhor da história, the GOAT, the greatest of all time. Bicampeã do individual, a americana se colocou em um posto de lenda das Olimpíadas e da ginástica artística
– “Meu colar de cabra é apenas uma espécie de ode, porque as pessoas o amam e algumas pessoas o odeiam, então é como o melhor dos dois mundos. E eu estava tipo, ok, se der certo, eu vou usar o colar de cabra, eu sei que as pessoas vão enlouquecer com ele, mas no final do dia, é uma loucura que eu esteja na conversa dos maiores atletas de todos os tempos, porque eu ainda acho que sou Simone Biles de Spring, Texas, que ama dar cambalhotas”, disse Simone.
Em setembro de 2021, testemunhou ao lado de outras ginastas, perante o Comitê Judiciário do Senado americano sobre a forma como o FBI lidou com as denúncias de abuso sexual contra Larry Nasar, antigo médico da seleção de Ginástica dos Estados Unidos.
– “Por me posicionar após passar pelo o que eu passei ao longo de todos esses anos, estou orgulhosa de mim mesma e feliz em ser uma líder para as sobreviventes {de abuso}. Fico feliz em inspirar coragem para falar sobre isso”, disse Biles ao “Today”.
Além da série referenciada, o longa-metragem “Coragem para Vencer”, de 2018, com duração de 1h16, dirigida por Vanessa Parisi, conta a sua vida em um orfanato, até as incontáveis horas de treino e sacrifícios que a levaram a ganhar inúmeras medalhas e se tornar numa das melhores ginastas da história. O filme baseia-se em livro da ginasta – ainda não traduzido para o português, disponível na Amazon -, intitulado “Courage to Soar: A Body in Motion, A Life in Balance”.
OSWALDIR EHLKE SCHOLZ
Mestre em Administração. Atuou como professor universitário na FAE, lecionando a disciplina de Teoria Geral de Administração. Foi Superintendente-Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola, no Paraná – CIEE-PR. Escritor. Artista Plástico. Lapeano, 77 anos.
A magia está no caminho! A Rumo, maior operadora ferroviária do Brasil, promove mais uma…
O Grupo Tacla anunciou um investimento de R$ 520 milhões para a expansão de três…
A Volare, marca pertencente à Marcopolo e líder no Brasil na produção e comercialização de…
Os números apontam o sucesso do setor de Alimentação – Food Service no franchising este ano. Segundo…
A Casa Almeida, marca de varejo do Grupo Buddemeyer - referência nacional em artigos premium…
Nos últimos anos, o setor de bares e restaurantes passou por uma revolução potente: a…