Militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que aparecem nas imagens de 8 de janeiro divulgadas com exclusividade pela CNN, prestam depoimento à Polícia Federal (PF) neste domingo (23).
A CNN verificou que quatro dos nove militares que devem falar já chegaram à sede da PF, em Brasília.
Eles entraram pela portaria da garagem, onde se apresentaram e tiveram a identificação checada por oficiais da PF.
Os outros cinco depoimentos devem acontecer durante a tarde, a partir das 14h.
Informações de nomes das pessoas a serem ouvidas não foram divulgadas.
CRÍTICA
O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, fez críticas à reportagem da CNN que culminou na demissão do então chefe da pasta, o general Marco Edson Gonçalves Dias.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, do Grupo Globo, Cappelli afirmou que “as cenas divulgadas pela emissora foram editadas porque inverteram a ordem cronológica dos acontecimentos, induzindo o espectador a uma falsa percepção sobre a conduta do chefe anterior do GSI” no ataque às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.
No dia 19, a CNN divulgou, com exclusividade, imagens de 22 câmeras do circuito de segurança do Palácio do Planalto que mostram a ação dos agentes do GSI durante a invasão ao prédio.
As imagens revelam que o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança da Presidência da República esteve no Palácio no momento da invasão.
O general Gonçalves Dias aparece circulando entre os invasores.
No mesmo dia 19, Dias pediu demissão do cargo de ministro.
No Congresso, também como efeito da divulgação das imagens pela CNN, a base aliada do governo passou a apoiar a instalação de uma CPMI para investigar os atos de 8 de janeiro.
Por sua vez, a CNN destaca que o ministro de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, considerou que a CNN cumpriu o papel de informar o público ao divulgar as imagens do circuito interno de 22 câmeras do Palácio do Planalto.
“O que vocês [CNN] fizeram foi jornalismo. Receberam um conjunto de imagens de alguma forma e fizeram aquilo que o jornalismo tem que fazer: colocar a público. A mídia e o jornalismo têm a função de trazer isso a público”, disse Padilha.
CONTRADIÇÕES
Por sua vez, o Correio do Povo destaca contradições no depoimento do ex-ministro Gonçalves Dias,em relação ao horário das filmagens e o horário que realmente diz ter chegado ao Palácio, sede do governo, número de policiais à disposição para evitar invasões e sobre eventuais omissões de superiores para ações de prevenção após alerta “laranja” distribuído pela ABIN.
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