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Presidente do BC anuncia em Curitiba super app para operações bancárias

Mais de 700 empresários paranaenses assistiram as duas palestras do presidente do Banco Central em Curitiba, nos dois eventos da Federação as Associações Comerciais-FACIAP e Associação Comercial.

O presidente da ACP, Antônio Degerone Neto, ficou impressionado com as atividades relatadas na políica econômica brasileira e anunciou a conltinuidade de eventos com o pessoal do Banco Central no Paraná para transmitir aos associados da entidade que dirige as informações necessárias para entender o processo.

Durante a palestra na ACP, a Central Única dos Trabalhadores organizou com partidos de esquerda manifestação pedindo a saída de Roberto Campos Neto da presidência do banco, cargo eletivo e não nomeado. Dentro, na palestra assistida por pessoas distribuídas em três auditórios, com transmissão via YouTube, em função do elevado interesse para o evento, eram analisados temas completamente diferentes do que os manifestantes utilizavam.

Entre outras coisas, o mercado se comporta de acordo om a credibilidade das políticas públicas. Deficits fiscais e orçamentários, dívida pública elevada, interferem no controle de juros.

Por outro lado, Roberto Campos Neto anunciou para o final do próximo ano a criação de um “super APP”, substituindo todos os de bancos que atualmente existem, permitindo ao cidadão controlar todas as suas contas num único APP, para operações de débito e crédito e aplicações. O sistema indicará as melhores oportunidades e ele poderá inclusive migrar a operaçao para o banco do qual não for cliente caso o negócio seja melhor.

O consumidor poderá, em breve, fazer compras na função crédito via Pix, disse o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. A ferramenta de transferências instantâneas dispensará o uso do cartão de crédito.

“Você vai juntar o Pix e outros produtos, lembrando que você vai poder começar a poder fazer crédito no Pix, então, em algum momento, no futuro, você não precisará ter cartão de crédito, poderá fazer tudo no Pix”, afirmou Campos Neto nesta tarde em evento em Curitiba promovido pela Associação Comercial do Paraná.

O presidente do BC também prometeu uma ferramenta de agregador financeiro, aplicativo que pretende centralizar produtos e serviços bancários num único ambiente. “No agregador financeiro, você não precisará mais ter um app [aplicativo] para cada banco. Você poderá ter apenas um [aplicativo], que vai centralizar todos os produtos com portabilidade e competitividade em tempo real”, declarou.

Pela manhã, em palestra a empresários paranaenses, Campos Neto havia dito que o Banco Central pretendia oferecer mais opções para o consumidor no acesso a compras com crédito. Lançado pelo BC em 2020, o Pix, sistema de transferências instantâneas, está sendo testado com outras funcionalidades, como operações agendadas e pagamentos recorrentes. O BC também estuda a possibilidade do uso do Pix para transações internacionais, já negocia com papises latinoamericanos operações do sistema..

Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (4). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 140 milhões de transações em 24 horas.

Somente na última sexta-feira (4), 142,4 milhões de transferências via Pix foram feitas para usuários finais. A alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix. Segundo o BC, os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

O recorde anterior tinha sido registrado em 7 de julho, com 134,8 milhões de transações num único dia.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumula 151,9 milhões de usuários, dos quais 139,4 milhões pessoas físicas e 12,5 milhões pessoas jurídicas. Em junho, o sistema superou a marca de R$ 1,36 trilhão movimentados por mês.

Fim do rotativo

No mesmo evento pela manhã, o presidente do BC disse ter levado um “puxão de orelha” por ter informado que o órgão estuda o fim do rotativo do cartão de crédito. Campos Neto ressaltou que a proposta ainda está em estudo e não foi fechada.

“A nossa ideia era fazer um plano onde passasse por ter um parcelamento, ou seja, não ter o rotativo, de tal forma que a gente conseguisse equilibrar os números para o produto. Não temos os detalhes. Tomei um puxão de orelha depois que falei. Nos próximos dias, vamos ter um formato mais decisivo”, esclareceu.

A declaração sobre o rotativo ocorreu nesta quinta-feira (10) em audiência pública no Senado. O presidente do BC não informou quem o repreendeu. Apenas informou que está discutindo a ideia com o Ministério da Fazenda, com as instituições financeiras e associações de empresários.

No último dia 2, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que os juros do cartão de crédito rotativo vão cair, mas que as taxas devem permanecer altas até que o governo chegue a um consenso com os bancos e a um “sistema mais saudável”. Segundo o ministro, a redução será gradual.

Redação JBA Notícias

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