Educação

Presidente do Conselho Federal de Educação não quer divulgar resultados do IDEB

A professora Maria Helena Magalhães, presidente do Conselho Federal de Educação, defende o envio dos resultados do IDEB, índice de avaliação do ensino em todo o país, para cada município e cada estado avaliarem. Não quer a comparação de resultados porque o comportamento de cada um foi muito diferente durante a pandemia. “O Paraná retornou mais cedo, a Paraíba voltou em março, na Bahia ainda registramos municípios que não voltaram às aulas presenciais”.
A manifestação ocorreu em café da manhã com jornalistas, junto com o secretário da Educação do Paraná, Renato Feder. Os dois participaram do Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação, organizado pelo Instituto Casagrande no Shopping Novo Batel. “As crianças pequenas foram as mais afetadas. Elas não conseguiram aprender. Quanto maior o tempo de escola fechada, maior o impacto. A criança não foi alfabetizada e se ela não foi alfabetizada por meio da recomposição da alfabetização, os problemas serão irreparáveis e ela vai carregar para sempre o atraso na alfabetização. A criança entrou na escola pública em 2.020, com seis anos e está hoje no terceiro ano com os problemas de alfabetização, algo muito ruim. Teoricamente deveria estar alfabetizada.
A alfabetização, segundo a professora Maria Helena, é a etapa mais importante na vida de uma pessoa. Para ela, não há mais receita única para resolver o problema.. “Você precisa de um diagnóstico aprofundado sobre a situação das crianças, de acordo com o grau de dificuldade apresentado e trabalhar individualmente e em grupos pequenos, de acordo com o grau de aprendizado apresentado. A alfabetização é um processo extremamente complexo, delicado, difícil, é a base do futuro de qualquer criança”.
PROVA PARANÁ
Fotos Maria Helena e o secretário Feder

O Governo do Paraná está aplicando a Prova Paraná, uma avaliação do nível de ensino no nível médio.

Para o secretário Renato Feder é um grande momento para avaliar o desempenho dos alunos, após um ano de volta às aulas.”É o momento de avaliar a familiarização dos professores com a tecnologia, por isso consideramos que a Prova Paraná será muito importante para o professor ver com rapidez o que o seu aluno melhor aprendeu e o que menos aprendeu, redirecionando seu comportamento pedagógico se o resultado apontar para esta necessidade. A minha expectativa é que a nota do aluno suba, confirmando aumento de aprendizagem. O ritmo de aprendizagem é muito forte”.
Redação JBA Notícias

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