A engenheira Enedina Alves Marques trabalhou no Edifício Garcez, que foi sede da Secretaria da Viação e Obras Públicas, e morou até morrer no Edifício Tijucas.
Os dois ficam na Boca Maldita.
Por isso, a Prefeitura de Curitiba e o Grupo Uninter escolheram a região para instalar uma estátua para homenagear a primeira engenheira negra do Paraná
A escultura em bronze foi inaugurada nesta segunda-feira (15/1) pelo prefeito Rafael Greca e pelo vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel.
Instalada no calçadão da Rua XV de Novembro, em frente ao histórico edifício Moreira Garcez (o primeiro edifício da capital paranaense), o monumento marca a parceria entre a Prefeitura de Curitiba, o Centro Universitário Internacional Uninter e a agência OpusMúltipla.
A cerimônia de entrega contou com uma celebração festiva que reuniu representantes da população negra de Curitiba, bem como familiares de Enedina Alves Marques: sua sobrinha Lizete Marques e os sobrinhos-bisnetos Daniel Marques Filho e Alessandra Marques.
“Aqui está um tributo de Curitiba a uma mulher que foi grande e que foi nossa. Enedina tem mérito infinito por romper barreiras, mas acima de tudo, pela sua brilhante inteligência”, destacou Greca, que ressaltou as realizações notáveis de Enedina, incluindo sua contribuição para o desenvolvimento do sistema hidrelétrico paranaense.
Enedina Alves Marques, uma pioneira que marcou seu nome na história, formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná, em 1945, aos 32 anos. Suas contribuições notáveis incluem o desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná, o projeto da Usina Capivari-Cachoeira no Litoral, o Colégio Estadual do Paraná e a Casa do Estudante Universitário de Curitiba.
Familiares de Enedina, presentes na inauguração, expressaram emoção pela homenagem. “É muito bom saber que tem um reconhecimento de tudo que ela representa para os negros e a história do país e do Paraná, e independentemente da cor, ela é um exemplo para todas as mulheres dessa cidade e do país”, destacou a sobrinha Lizete.
A Universidade Internacional Uninter, parceira na iniciativa, destacou a importância da homenagem. “É uma honra fazer parte desta merecida homenagem a Enedina Alves, por ela ser uma representante legítima da persistência e por vencer tantas barreiras”, afirmou Marco Eleutério, diretor-executivo da Uninter.
A escultura, fruto de seis meses de pesquisa e produção no Atelier de Esculturas do Memorial Paranista pelo artista Rafael Sartori, retrata Enedina sentada com um livro nas mãos, simbolizando sua dedicação à educação. A obra, localizada próximo ao Campus Garcez da Uninter, destaca-se como um ponto de referência de grande circulação para moradores e turistas, no coração da capital.
A inauguração da escultura também foi significativa para a visibilidade das mulheres, especialmente das negras.
Os vereadores Herivelto Oliveira e Giorgia Prates reconheceram a iniciativa como um apoio às políticas de combate ao racismo e à visibilidade de personalidades negras que deixaram sua marca na história da cidade. Herivelto destacou a inclusão do negro na gestão municipal.
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