Empreendedorismo

Produção carbono zero: Guima Café recebe certificação Carbon on Track

Produção do café tipo arábica na Fazenda São Mateus (MG) é autossuficiente em sequestro do carbono emitido durante processo

O Guima Café acaba de receber a certificação Carbon on Track, certificado de produção com carbono zero – isso significa que a produção de cafés especiais tipo arábica na Fazenda São Mateus, no Alto Paranaíba (MG), é autossuficiente no sequestro do carbono emitido. Graças às práticas agrícolas e o manejo sustentável, ambos baseados na agricultura regenerativa, as lavouras conseguem sequestrar mais carbono do que é emitido durante o processo produtivo.

“Conquistamos esse título juntamente com um grupo de produtores associados à Expocacer, nossa cooperativa. E estamos muito orgulhosos por este resultado, que representa que somos 100% sustentáveis em relação à emissão de carbono. Praticamos a sustentabilidade em todos seus pilares: ecológico, social e econômico”, diz Ricardo Vitor de Oliveira, técnico agrícola do Guima Café.

Para o Guima Café, receber esta certificação é de grande importância, uma vez que a empresa tem comprovado, mais uma vez, que atende aos novos modelos mundiais de consumo, e permite concretizar suas práticas de produção segura, responsável e sustentável.

Entre as novas ações previstas nos cultivares do Guima, para este ano está prevista uma poda considerada inovadora e sustentável. “Planejamos usar uma máquina nova, em um trecho de nossa fazenda, que faz a poda do cafeeiro e tritura os restos culturais simultaneamente, devolvendo matéria orgânica ao solo na mesma atividade”, acrescenta Ricardo.

A certificadora do Carbon on Track é a Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 1995, que atua para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, gerar benefícios sociais e reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa.

Sobre o Guima Café

O Guima Café é produzido nos municípios de Patos de Minas e Varjão de Minas, na Região do Cerrado Mineiro, no Alto Paranaíba (MG). Suas lavouras estão entre planícies e vales com altitude média de 1.030 metros e somam 1.300 hectares, sendo 700ha de café plantado. Com capacidade de produção anual de 35 mil sacas, sendo 70% da produção de café especial, é uma empresa do grupo BMG, membro da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e tem o selo de denominação de origem Região do Cerrado Mineiro, que indica a origem do seu produto. Certificado pela RainForest Alliance desde 2008, além do Certifica Minas, AAA da Nespresso e Café Practices, o Guima Café recentemente reforçou seu compromisso com a produção sustentável, sendo a quarta fazenda no mundo a receber a certificação britânica Regenagri® de cafeicultura regenerativa.

Redação JBA Notícias

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