Hugo Garbe, Professor Doutor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) em Ciências Econômicas do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA)
O recém-lançado Programa Acredita, promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por Fernando Haddad, ministro da Economia, tem como principal objetivo apoiar microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas brasileiras. A iniciativa destina-se a facilitar o acesso ao crédito e permitir uma renegociação mais acessível das dívidas, refletindo estratégias já vistas em outras economias globais.
Internacionalmente, programas semelhantes foram implementados nos Estados Unidos e em nações da União Europeia. Com sucesso, as ações comprovam que o acesso facilitado ao crédito é crucial para estimular o crescimento econômico, possibilitando que as empresas invistam em expansão e inovação. Além disso, a renegociação de dívidas ajuda a manter a saúde financeira das empresas, reduzindo as taxas de inadimplência e promovendo um ambiente de negócios mais estável.
No Brasil, a implementação do Programa Acredita poderia trazer impactos econômicos significativos. Primeiramente, melhorando o acesso ao crédito, poderia acelerar a expansão das pequenas empresas, que são vitais para a criação de empregos e para a diversificação da base econômica. Em segundo lugar, ao facilitar a renegociação de dívidas, o programa pode reduzir as barreiras financeiras que, muitas vezes, impedem essas empresas de crescer, contribuindo para um ciclo econômico mais robusto e resiliente.
Comparando a sistemas utilizados por outros países, a flexibilidade nas taxas de juros e condições de crédito oferecidas pelo Programa Acredita poderiam posicionar o Brasil de forma competitiva em termos de apoio ao setor empresarial. No entanto, é necessário que o governo brasileiro assegure que as instituições financeiras envolvidas tenham os incentivos adequados para participar efetivamente do programa, garantindo assim sua eficácia e sustentabilidade.
De forma geral, o Programa Acredita tem o potencial de transformar o ambiente de negócios para micro e pequenas empresas. Seu sucesso depende da implementação eficaz e do comprometimento contínuo do governo e das instituições financeiras em apoiar o crescimento econômico por meio do fortalecimento das pequenas empresas, que são a espinha dorsal da economia brasileira.
*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.
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