“Na hora, eu nem acreditei. Fiquei pensando: ‘Será que é verdade?’. Toda a chuva e vento que tomamos, a nossa dedicação e as horas que investimos no projeto valeram a pena. Eu fiquei muito feliz pelo resultado.
João Gustavo Verner Eidam, aluno do Colégio Agrícola de Ponta Grossa e participante do grupo vencedor do Agrinho 2023.
O projeto vencedor começou a ser delineado em maio, quando o professor Aldaci Leite Torres recebeu do diretor o convite para orientar os alunos em um estudo para o Concurso Agrinho. Então, o docente e os estudantes passaram a realizar reuniões e decidiram concentrar esforços nas hortas do colégio agrícola – que tem uma área de plantio de 40,2 mil m² para olerícolas. Ali, o grupo optou em fazer uma avaliação dos resultados que a cobertura vegetal em brócolis traria para a cultura.
“Os alunos fizeram a cobertura vegetal e passaram a analisar parâmetros, como temperatura e pH do solo. Como também adotamos adubação orgânica, os estudantes passaram a avaliar o comportamento do adubo”, explicou o professor.
“Também avaliaram a compactação e a química do solo e o desenvolvimento da planta, coletando os dados e planilhando para fazer o relatório detalhado”, acrescentou.
Para fazer as medições, os estudantes utilizaram, entre outros equipamentos, um penetrônomeno (instrumento que quantifica e qualifica a compactação do solo), que o colégio tinha ganhado como prêmio na categoria Agrinho Solos, em anos anteriores do Concurso Agrinho. Ao fim dos trabalhos, o grupo chegou à conclusão de que a cobertura vegetal traz impactos positivos ao cultivo de brócolis.
No verão, a cobertura ajuda a reduzir a temperatura do solo. No inverno, acontece o inverso: contribui para elevar a temperatura. Tudo isso é benéfico à cultura e ao desenvolvimento da planta.
Aldaci Leite Torres, professor que orientou o projeto dos alunos
Ao longo dos trabalhos, os alunos tiveram que conciliar as medições com outras atividades escolares.
Para isso, fizeram escalas, definindo as datas em que duplas de integrantes estariam a campo, coletando as informações para o projeto.
Em muitas ocasiões, as medições foram feitas debaixo de chuva.
“Nós dividimos as atividades de forma bem igualitária. E tinha que fazer as medições, independentemente do tempo. Teve vez de irmos em dois alunos, com duas sombrinhas. Faz parte”, contou Verner Eidam.
Para os alunos, mais importante que o próprio prêmio, foi o fato de o projeto ter os colocado em contato direto com saberes que levarão para a vida profissional.
“Nosso professor tem um conhecimento e experiência de vida enormes. Nós aprendemos muitas coisas, que só conhecíamos pela teoria, pelo viés da sala de aula. Neste projeto, fomos além, colocando em prática os ensinamentos”, concluiu Verner Eidam.
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