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Quinteto de cordas e soprano levam música clássica de compositores paranaenses a museus de Curitiba

O projeto ‘Composições Paranaenses: A Música Pede Passagem’ – Edição Museus 2024 tem como objetivo levar a música clássica, de autoria exclusiva de compositores paranaenses, a espaços públicos não convencionais. A primeira edição de 2021 circulou pelas Ruas da Cidadania. Desta vez, as apresentações serão realizadas em seis Museus da cidade. Após cada concerto o público poderá apreciar uma conversa didática sobre o trabalho e terá também a oportunidade de fazer uma visita guiada no espaço. A estreia será dia 16 de outubro (quarta-feira), com apresentações em dois horários, às 14h e às 15h30, no Museu Oscar Niemeyer (MON), no Auditório Poty Lazzarotto.

O grupo de músicos é formado por um quinteto de cordas: Vitor Andrade – (violinista); Ricardo Molter (violinista); Jader Cruz (violista); Samuel Pessatti (violoncelista); Rafael Rodrigues – (contrabaixista) e a soprano Luciana Melamed.

A entrada é gratuita. Além do público espontâneo, as apresentações contarão com agendamento de alunos da rede pública de ensino e de instituições que atendem pessoas surdas. Todos os concertos irão contar com intérprete de libras.

O programa é dedicado exclusivamente aos compositores paranaenses: Alceo Bocchino (Canção de Inverno); Bento Mossurunga (Ondas do Iapó); Henrique de Curitiba (Seis Poemas de Helena Kolody, Vocalize e Suíte Brasileira) e Rogério Krieger (Frevo com Batuque, Capoeira e Fandango).

Como contrapartida social, o projeto oferece também oficinas de musicalização corporal.

O projeto é uma realização da Catálise Produções Culturais, com coordenação de Cristiano Nagel, direção artística de Vitor Andrade e produção de Lilyan de Souza e Josnel Garcia de Carvalho.

Este projeto é realizado por meio da Lei Municipal Complementar 57/2005 do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivo: Grupo Positivo

 A programação conta com 12 apresentações:

16/10 (quarta) – 14h e 15h30 / Museu Oscar Niemeyer (MON) – Auditório Poty Lazzarotto (Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico).

17/10 (quinta) – 14h e 15h30 / Museu da Vida (Rua Jacarezinho, 1691 – Mercês).

23/10 (quarta) – 14h e 15h30 / Museu de Arte Contemporânea de Curitiba – MAC (Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico).

24/10 (quinta) – 14h e 15h30 / Museu da Imagem e do Som – MIS (Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro).

30/10 (quarta) – 14h e 15h30 / Museu de Arte Indígena – MAI (Av. Água Verde, 1413 – Água Verde).

31/10 (quinta) – 14h e 15h30 / Museu Alfredo Andersen (R. Mateus Leme, 336 – São Francisco).

Ficha Técnica

Soprano – Luciana Melamed

Violino I /Ensaiador -Ricardo Molter

Violino II –  Vitor Andrade

Viola – Jader Cruz

Violoncelo – Samuel Pessatti

Contrabaixo – Rafael Rodrigues

Intérprete de Libras – Ravena Abreu

Arranjador- Adailton Pupia

Direção Artística – Vitor Andrade

Coordenação – Cristiano Nagel

Produção – Lilyan Cristina de Souza e Josnel Garcia de Carvalho

Assistência de Produção – Gabriel Santinelli e Zayin F.

Sonorização – Eduardo Schoten e Josnel Garcia de Carvalho

Designer Gráfico – Mariana Citon

Assessoria de Imprensa – Glaucia Domingos

Serviço:

O que: Concerto ‘Composições Paranaenses: A Música Pede Passagem’

Quando: de 16 a 31 de outubro (quartas e quintas)

Onde: MON, Museu da Vida, MAC, MIS, MAI e Alfredo Andersen

Que horas: sempre às 14h e 15h30

Quanto: Gratuito

Informações: 41 99899 0503

Redes Sociais: https://www.instagram.com/composicoes_paranaenses/

 Sobre os compositores

Alceo Bocchino (1918 – 2013), maestro curitibano, parceiro de Villa Lobos, professor de Tom Jobim. O compositor aos 5 anos já tocava piano em festivais de arte.
Diplomou-se em piano pelo Conservatório de Salzburgo, Áustria. Após sua passagem como professor de piano, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, e de fisiologia da voz, no Conservatório de Santos, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde atuou como diretor musical das rádios Mayrink Veiga e Mundial. Foi um dos dois principais colegas e colaboradores musicais de Villa-Lobos, trabalhando como revisor e executor ao piano, geralmente à primeira vista. Por esta capacidade notável de ler e reduzir as partituras instantaneamente, Villa-Lobos lhe chamava carinhosamente de “Cachorrão”, segundo relato do próprio Bocchino.
Em 1985, tornou-se o fundador e maestro titular da Orquestra Sinfônica do Paraná, cargo que ocupou por diversos anos e atualmente era seu maestro Emérito. De sua obra Modinha e Fuga e Canção de Inverno.

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