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Política

Reações contra a fala do ministro Gilmar Mendes na ALEP e na CMC

A deputada Flávia Francischini (União Brasil) repudiou, durante discurso no plenário da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (9), a fala do ministro do STF de que Curitiba tem o “germe do fascismo” além de atacar a Operação Lava Jato e o trabalho feito por ela para prender corruptos.

“Ministro Gilmar, o mínimo que deve a Curitiba é um pedido de desculpas.  É triste que um ministro do STF trate Curitiba como caricatura e por uma inverdade, valendo-se de uma fake news da esquerda”, afirmou.

 Indiara Barbosa: "preconceituoso e generalista". foto carlos costa-cmc
Indiara Barbosa: “preconceituoso e generalista”.
foto carlos costa-cmc

A parlamentar, em seu discurso, lembrou, que o ministro do STF chegou a afirmar que o PT tinha “um plano perfeito” para se “eternizar no poder”. “Hoje, quando os ventos dos interesses daqueles que querem perpetuar um governo corrupto no Palácio do Alvorada, Mendes se mostra uma pessoa intocável da moralidade, que busca os holofotes da imprensa”, declarou Flávia.

A deputada defendeu as investigações da Operação Lava Jato comandada pelo senador Sérgio Moro, que combateu a corrupção, prendeu criminosos que saquearam o nosso país. “A mais corajosa ação contra o crime de colarinho-branco do Brasil”.

Ainda em seu discurso, Flávia Francischini relembrou que a Operação Lava Jato devolveu aos cofres públicos mais de 4 bilhões de reais por meio de acordos de colaboração premiada e acordos de leniência.

“Não vou permitir esses ataques à Curitiba, a cidade que eu escolhi para morar há mais de 20 anos e onde um dos meus filhos nasceram. Curitiba sempre foi vanguarda para o Brasil e para o mundo. Inclusive no combate à corrupção”, concluiu Flávia.

CÂMARA MUNICIPAL

Gilmar Mendes I*
Indiara Barbosa
(Novo) usou a tribuna da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) para criticar as declarações do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em entrevista ao programa Roda Viva na última segunda-feira (8).

Na oportunidade, Mendes criticou a Operação Lava Jato e o senador Sérgio Moro (União).

“Curitiba gerou Bolsonaro e tem o germe do fascismo”, disse o ministro.

Para a vereadora Indiara, este tipo de comentário deve ser tratado como “preconceituoso e generalista”.

“Nós, enquanto Câmara, não podemos permitir esse tipo de absurdo. Repudio essa fala em relação à nossa cidade”, declarou.

Gilmar Mendes II*
Além de Indiara Barbosa, os vereadores Pier Petruzziello (PP), Eder Borges (PP) e Rodrigo Braga Reis (União) criticaram a fala de Gilmar Mendes sobre Curitiba.

Todos prometeram voltar ao assunto nesta quarta-feira (10), quando deverão ser votadas moções de protesto contra o ministro do STF. Indiara Barbosa anunciou que ela e Marcelo Fachinello (PSC), presidente da CMC, estão preparando um requerimento e que os parlamentares podem coassinar a proposição; Reis já cadastrou outro, individual, no qual chama Mendes de “persona non grata” .

Na tradicional Boca Maldita, as opiniões sugerem as incoerências nas declarações do ministro e a importância do combate à corrupção.

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