Em 2025, o governo do Paraná vai destinar R$2,1 bilhões para obras de melhoria e criação de novas vias, conforme proposto no Anteprojeto de Lei Orçamentária (PLOA) encaminhado à Assembleia Legislativa. A iniciativa tem como objetivos melhorar a qualidade das rodovias, proporcionar maior conectividade entre municípios e preservar rodovias que recebem escoamento da produção rural até o porto de Paranaguá, por exemplo.
Mas será que os produtores de concreto asfáltico estão preparados para entregar maior quantidade com a mesma qualidade de material?
Segundo Dhyan de Amorim, responsável pelos negócios de mineração e concreto asfáltico do Grupo De Amorim, o aumento das obras rodoviárias é desafiador para o setor, com demanda prevista ainda maior em 2025. Para garantir a mesma qualidade de mistura asfáltica em todos os projetos, as empresas do setor precisam estar preparadas para atender o volume de obras previsto, mantendo o foco na qualidade:
“De nada adianta fornecer maior volume de agregados e concreto asfáltico, sem padronização. Já estamos ampliando nossa capacidade de produção, investindo em tecnologias mais eficientes para que não falte produto no tempo certo e na quantidade correta.
As melhorias nas estradas trazem mais segurança, por exemplo, no escoamento da produção agrícola de áreas rurais e pelas estradas que cortam cidades da RMC. Rodovias destes trechos sofrem desgaste maior pela intensa movimentação de caminhões e pela intensidade de chuvas, normais nesse período do ano. Renovar a manta asfáltica é importante, principalmente para regiões cujo transporte de insumos e de produtos acontece praticamente o ano todo.
Dhyan lembra que tanto a criação de uma nova pavimentação em diversos trechos quanto a manutenção contínua são importantes para evitar que o desgaste aconteça em temporadas de maior tráfego, como no período de verão e férias escolares:
“Tem o deslocamento de transportes escolares nas zonas periféricas, ambulâncias e equipes de saúde e, claro, de famílias destas localidades que dependem de outros centros urbanos maiores para serviços considerados essenciais. Se não tiver asfalto renovado ou com a manutenção em dia, o risco de congestionamentos e até de acidentes aumenta exponencialmente, que por si só já justifica investimentos constantes em pavimentação” completa o gestor.
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