RIO RÉVEILLON 2025: trilha sonora que vai acompanhar a queima de fogos de Copacabana vai homenagear as cinco regiões do Brasil
A trilha musical da queima de fogos do Rio Réveillon 2025, evento realizado pela Prefeitura do Rio e Riotur, e produzido há 17 anos pela SRCOM, promete ser um espetáculo à parte na festa de Copacabana. A música será uma experiência imersiva para dialogar com o brilho dos fogos e o coração do público.
“A trilha musical do show pirotécnico deste ano trará sucessos nacionais e internacionais, adaptados a ritmos brasileiros e interpretados por instrumentistas de várias regiões do país. É o talento e a diversidade musical do Brasil, elevando ao máximo a alegria e a emoção da noite de réveillon”, explica Paulo César Ferreira, sócio e vice-presidente executivo da SRCOM, agência responsável pela criação e concepção de estruturas inovadoras para megaeventos, como o Palco Samba, que virá em formato de pandeiro este ano, na praia de Copacabana.
O show pirotécnico da festa da virada em 2025 será apresentado com um mosaico musical que une ritmos de todas as regiões do Brasil. Com a participação de cinco músicos de cada canto do país, o repertório vai incluir percussão vibrante – com instrumentos como pandeiro, triângulo e alfaia, além de batidas eletrônicas do funk e do tecnobrega, mescladas a sinfonias e arranjos orquestrais. Tudo isso costurado em remixes e transições que transformam os 12 minutos da queima de fogos em uma narrativa audiovisual emocionante.
Para isso, a SRCOM convidou o produtor musical Daniel Lopes, que também pensou em incluir músicas internacionais para animar todos os públicos, inclusive os turistas estrangeiros que participam da festa.
“Tentamos abranger todos os estilos que representam o Brasil, além de destacar o que marcou o ano na cidade. Um exemplo disso foi a presença da Madonna no Rio, por isso, a música da artista vai fazer parte desse momento”, explica Daniel, responsável pela criação da trilha sonora que terá cerca de 20 músicas, contemplando a diversidade cultural de quem está presente na festa.
“É como se a praia de Copacabana fosse uma grande tela, onde coloco minha obra de arte. Por muitos anos fiz trilhas sonoras para filmes, novelas e séries e aplico essa experiência no Réveillon. Tento transformar o espetáculo em uma narrativa, como uma peça audiovisual”, conta Daniel.
“Considero a plateia de Copacabana uma das melhores do mundo. O público já chega emocionado, e meu papel é guiar essa emoção, que é sempre positiva. A virada do ano é um momento de leveza e esperança”, diz.
Todo este espetáculo será sincronizado com perfeição aos fogos, graças à tecnologia GPS e à parceria com o pirotécnico Marcelo Kokote.
O uso da inteligência artificial e da tecnologia GPS na sincronização das balsas que lançam os fogos garante que cada explosão no céu acompanhe a pulsação da música, proporcionando uma experiência imersiva.
“Eu adoro! No início, as pessoas se abraçam, confraternizam e, depois, se concentram nos fogos e na trilha sonora. É emocionante”, confessa Daniel.