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Ronaldo Nazário desiste da candidatura à presidência da CBF

Ronaldo anunciou nesta manhã a desistência.

“As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição”, afirma no post.

Agradeceu aqueles que demonstraram interesse na iniciativa.

As federações têm voto com peso três, os clubes da Série  tem peso dois e os da série B peso 1.

O sistema favorece quem está no poder, a exemplo do que ocorre nos estados, com gestões que permanecem longos períodos.

Para conseguir inscrever uma chapa e de fato participar da eleição, Ronaldo precisaria do apoio de, no mínimo, quatro federações e quatro clubes da Série A ou B, segundo o Estatuto da CBF.

O primeiro passo foi tentar contato com as federações para marcar um encontro.

O principal desafio de quem tenta brigar pela presidência da entidade é, de fato, conseguir esse apoio, já que o sistema favorece, naturalmente, quem está no poder.

Em carta enviada por Ronaldo às 27 federações, ele solicita esse encontro, se colocando à disposição para visitar cada um dos presidentes.

“Gostaria, portanto, de solicitar um encontro para conversarmos sobre o futuro do nosso futebol. Minha agenda está aberta para ajustarmos a melhor data e local, e faço questão de visitá-lo pessoalmente, se possível. Estou certo de que, juntos, podemos traçar um caminho sólido para devolver ao futebol brasileiro a sua grandeza.”

Na mesma carta, Ronaldo faz críticas a atual gestão.

“O futebol é a grande paixão do nosso país, mas sabemos que ele enfrenta desafios profundos. A má gestão, a falta de transparência e a centralização de decisões comprometeram a competitividade do nosso esporte, afastando torcedores, reduzindo oportunidades e limitando o crescimento do futebol em diversas regiões do Brasil.”

Após o envio deste e-mail, o que o Fenômeno recebeu foi uma rejeição gigantesca da maioria dos presidentes.

Ao todo, 23 das 27 federações se recusaram a receber o ex-jogador.

As federações de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Amapá foram as únicas que não recusaram receber Ronaldo Fenômeno.

Mas não deram nenhum tipo de retorno.

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