A cobertura vacinal em Curitiba, segundo a prestação de contas da gestora do SUS, do maior para o menor resultado, são a Tríplice Viral (97% em 2024, 5% superior a 2023), BCG (97%, +2%), Meningocócica C (96%, +1%), Febre Amarela (96%, +14%), Hepatite A (95%, +4%), Tríplice Viral D2 (88%, +2%), Pólio (86%, +1%), Penta (86%, +1%), , Pneumo 10 (87%, -1%), Rotavírus (86%, -1%) e Varicela (74%, -12%). A audiência foi coordenada pela Comissão de Saúde e Bem-Estar do Legislativo.
Reforçando a importância da vacinação, Beatriz Battistella usou como exemplo os 40 óbitos por Influenza em Curitiba em 2024.
“É muito, porque é uma doença prevenível por vacina”, destacou a secretária da Saúde.
Ela agradeceu o apoio da imprensa local à divulgação das campanhas de vacinação e registrou o aumento de recursos do governo federal para a retomada da imunização da população. No balanço, a SMS indicou que, desde o início da pandemia de covid-19, Curitiba já registrou 643 mil casos, com 8.928 óbitos.
Secretária da Saúde apresenta indicadores do 2º quadrimestre de 2024
Durante a exposição de dados aos vereadores de Curitiba, na audiência pública coordenada pela Comissão de Saúde, a secretária Beatriz Battistella reiterou o subfinanciamento do SUS, que impõe limites ao atendimento.
No início da exposição, Márcio Camargo, chefe do núcleo de assessoramento financeiro da SMS, apresentou os dados do segundo quadrimestre, mostrando que 43% foram recursos próprios da Prefeitura de Curitiba.
Beatriz Battistella comemorou a inauguração do Centro Curitibano de Atenção Especializada, que receberá os serviços antes oferecidos dentro do Hospital do Idoso, ampliando a capacidade de 3,6 mil para 5 mil atendimentos.
Com a mudança dessas consultas e exames para o novo espaço, a SMS planeja a ampliação dos leitos do Hospital do Idoso, observando o envelhecimento da população, que leva ao aumento no número de neoplasias e de doenças do aparelho circulatório.
Passada a pandemia, os indicadores de internações e de óbitos voltaram, nos dados consolidados de 2023, aos padrões de 2019.
Enquanto as internações por doenças infecciosas caíram de 18 mil em 2021 para 5,3 mil em 2023, com o decréscimo da pandemia, as entradas nos hospitais decorrentes de causas externas, como acidentes de trânsito, por exemplo, subiram de 15 mil em 2020 para 17,5 mil em 2023.
No pico da pandemia, as mortes por doenças infecciosas foram 6,3 mil, em 2020, caindo para 576 no ano passado, mais próximo da marca de 2019, quando 400 foram registradas.