(Foto: Guto Pimentel)
Com presença em 317 municípios e impacto direto sobre a produtividade agrícola e nos mais diversos ramos da indústria, como siderurgia, construção civil, tratamento de esgoto e alimentício, a mineração do Paraná celebra neste 7 de maio um momento de protagonismo. A atividade é responsável pela extração de insumos essenciais para o campo e para as cidades, com destaque para o calcário agrícola, que tem papel central no aumento da fertilidade do solo e no desempenho das lavouras.
Os produtos extraídos em diferentes regiões do estado são base para uma cadeia econômica que conecta o agronegócio, a indústria e a infraestrutura urbana. Os principais polos produtores de calcário agrícola e da cal estão na Região Metropolitana de Curitiba e nos Campos Gerais, nas cidades de Almirante Tamandaré, Colombo, Rio Branco do Sul, Campo Largo, Itaperuçu, Ponta Grossa e Castro. Já os municípios de Rio Branco do Sul e Campo Largo concentram a produção de cimento.
Também na Região Metropolitana, na formação Capiru, encontra-se a extração do mármore Branco Paraná. Os agregados para construção civil e as cerâmicas vermelhas estão presentes em todo o Estado, com destaque nos arredores de Curitiba, onde estão concentradas ainda as principais produtoras de água mineral paranaenses. Já nos Campos Gerais há uma produção importante de minerais industriais. O volume e a variedade permitem abastecer não apenas o campo, mas também outras cadeias produtivas como a da construção, com produtos como argila, areia, brita, saibro e granito, que utilizados na fabricação de telhas, blocos cerâmicos, concreto, argamassas e pavimentação urbana.
A cal, em suas diversas formas, atende a construção civil e é base para setores como a siderurgia, a cadeia produtiva do açúcar e do etanol, e o tratamento de efluentes industriais ou de esgotamento sanitário. É uma sinergia que movimenta economias locais e gera desenvolvimento em todas as regiões.
Mineração impulsiona produtividade agrícola e desenvolvimento regional
Com 106 lavras de calcário ativas, a mineração é um dos pilares da agricultura no Paraná. A calagem — aplicação de calcário no solo — corrige a acidez, eleva o pH, fornece cálcio e magnésio, reduz a toxicidade de elementos como alumínio e melhora a estrutura física do solo. Esses efeitos aumentam a absorção de nutrientes, favorecem o crescimento radicular e podem elevar a produtividade agrícola em até 60%.
Para o diretor da Fiep e coordenador do Conselho Temático da Mineração Cláudio Grochowicz, o reconhecimento da mineração como base do agro é essencial para garantir competitividade ao estado. “A força do Paraná vem do solo, e a mineração é o elo que conecta esse potencial ao resultado na lavoura e no PIB do agronegócio. Sem mineração, não há solo corrigido, nem produtividade em larga escala”, afirma.
Segundo ele, “a integração entre solo corrigido, insumos minerais e produtividade está no centro do desempenho das lavouras e da industrialização agrícola”, comenta.
Atividade mineral reforça sinergia com a indústria no mês de maio
A celebração do Dia da Mineração durante o Mês da Indústria reforça a interdependência entre setores produtivos. Os insumos extraídos pela atividade são processados pela indústria para dar origem a produtos que sustentam o campo, as cidades e as exportações do agro paranaense.
Com cadeias produtivas integradas, o setor mineral atua de forma silenciosa, porém decisiva, conectando solo fértil à produção de alimentos, geração de empregos e avanço da infraestrutura. “É uma relação de interdependência que consolida o Paraná como um dos principais estados mineradores do país em função da diversidade geológica e da logística eficiente”, conclui Grochowicz.
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