Empreendedorismo

Sócias estruturam negócio voltado para a Web3 e utilizam o metaverso para se encontrarem pela primeira vez

São Paulo, março de 2023 – Com o avanço da tecnologia, muito tem se falado sobre as possibilidades de negócios, especialmente, no metaverso. O ambiente virtual, no qual seres humanos podem interagir tanto social quanto economicamente através de avatares no ciberespaço, funciona como um reflexo do “mundo real”, mas sem suas limitações físicas. Foi este o cenário que possibilitou o encontro entre Adriana Molha e Ana Wadovski, que moram em países diferentes – Brasil e Portugal, respectivamente. Entusiastas das possibilidades da transformação digital, juntas criaram a Go Digital Factory e conquistaram o primeiro cliente sem nunca terem se encontrado presencialmente.

As duas já eram sócias há pelo menos um ano antes de se encontrarem pela primeira vez em uma sala do metaverso. Nesse novo negócio, a operação é totalmente focada em Web3, inovação, transformação digital e capacitação. Interações como essa vivida por Adriana e Ana tendem a despontar num futuro próximo, é o que aponta a Gartner, empresa de pesquisa e consultoria de tecnologia. Segundo levantamento, estima-se que até 2026, 25% da população, ou seja, 2 bilhões de pessoas, passe pelo menos 1 hora por dia no metaverso para fins de trabalho, compras, educação, socialização e entretenimento.

Por essa razão, Adriana Molha destaca que o início inovador da Go Digital Factory exemplifica uma nova e moderna realidade não apenas das relações pessoais como também de negócios. “Mais do que nunca somos impactados com tudo que há de novo na tecnologia, e com os negócios não é diferente. Até pouco tempo atrás, era inconcebível a ideia de estabelecer uma relação de confiança com outra pessoa a ponto de abrir um negócio sem antes conhecê-la pessoalmente. Hoje isso não apenas é possível como já o fazemos”, diz.

A realidade virtual e a realidade aumentada que compõem o metaverso oferecem uma experiência de imersão aos usuários. Sendo assim, é possível acessar esses mundos também através de óculos de realidade virtual. Ana Wadovski destaca que foi desta forma que ela e Adriana interagiram por um bom tempo.

“Tudo relacionado ao metaverso é novo e demanda estudo, e foi justamente isso que fomos fazer: estudar. Percebemos que o ambiente virtual deve moldar a forma de como nos relacionamos não só no ambiente de negócios, como também na vida pessoal nos próximos anos. E a partir disso decidimos ter como foco ajudar empresas a se prepararem para essa nova realidade”, destaca.

Ainda em desenvolvimento, há várias iniciativas de Big Techs e também de plataformas descentralizadas que oferecem experiências que podem ser consideradas um vislumbre do que virá a ser o metaverso: games, NFTs, criptomoedas etc. Além disso, os metaversos existentes hoje podem promover shows e eventos que contam com uma audiência na casa dos milhões. Não há um setor da economia, destaca Adriana, que não deva ser impactado pelos avanços do metaverso.

“Para onde olhamos há possibilidades de negócios no ambiente virtual. Seja no varejo, no agro, nas finanças, no marketing ou no ramo imobiliário. Como já vimos acontecer outras vezes, as empresas que melhor e mais rápido se prepararem para as novas demandas e hábitos de consumo saíram na frente na corrida pela inovação”.

Com operação em dois países, no Brasil, a Go Digital Factory é responsável pela curadoria de conteúdo dos canais digitais do SEBRAE nacional, já em Portugal, as fundadoras foram professoras convidadas para ministrar aulas sobre Web3, MetaMarketing e MetaCommerce para a turma de mestrado do curso de Economias Digitais, da Universidade de Aveiro, considerada a principal instituição em tecnologia do país.

Dentre os conteúdos produzidos e abordados pela Go estão: Web3, Metaverso, Nova Geração de Tecnologias, DAOs – organizações autônomas descentralizadas, blockchain e smart contracts, tokenização, NFTs, Inteligência Artificial (IA), comunidades digitais, inovação, realidade virtual e realidade aumentada, drivers de mudança, nova economia e ESG.

 

Sobre a Go Digital Factory

Go Digital Factory é uma empresa que desenvolve soluções para educar pessoas sobre Web3, Metaverso e a Nova Geração de Tecnologias por meio de workshops, palestras, conteúdo e podcast. Criada e liderada por mulheres, as sócias-fundadoras Adriana Molha e Ana Wadovski, a companhia tem como foco se tornar a precursora na geração de conteúdo e informação de Web3 no Brasil. Atualmente possui operação no Brasil e em Portugal. A empresa oferece, ainda, conteúdo gratuito no blog da GO e também no podcast Amanhã Já foi | Web3 for Business. Mais informações no site.

Redação JBA Notícias

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