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SP assina protocolo de intenções para o desenvolvimento do Caminho do Peabiru

Acordo entre Secretarias de Turismo de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, foi assinado durante o 3º Congresso Brasileiro de Trilhas.

O Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP), assinou mais um protocolo de intenções para o desenvolvimento do Caminho do Peabiru, conjunto de trilhas comerciais criadas a milhares de anos que era utilizado pelos indígenas.

Desta vez com os estados do Paraná e Santa Catarina.

O projeto “Caminhos do Peabiru” tem a finalidade de resgatar, proteger e fomentar o turismo e a cultura das cidades que circundam esta rota histórica. 

A assinatura aconteceu durante o 3° Congresso Brasileiro de Trilhas, realização da Rede Brasileira de Trilhas, Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo.

O evento reuniu especialistas, gestores, entusiastas e profissionais ligados à área de trilhas e turismo de natureza, para discutir e compartilhar experiências de projetos já implementados em diferentes regiões do Brasil.

“Estamos avançando para o desenvolvimento desta rota milenar que faz parte da nossa história e cultura. E, portanto, precisa ser resgatada e recontada e valorizada”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo.

Os Caminhos do Peabiru

A rota era capaz de ligar o Oceano Atlântico e o Pacífico, passando por São Paulo, Paraná e Peru. As trilhas eram utilizadas pelos bandeirantes em suas expedições de pratas e outros metais. Os indígenas além de usarem como rota comercial também a utilizam de forma religiosa com o intuito de seguir o caminho do Sol em referência à observação da Via Láctea.

O nome está ligado à história do famoso “Caminho de Peabiru”, rota indígena utilizada pelos Guarani e Kaingang, entre outros povos nativos, o qual se estendia por mais de 3.000 km da costa de São Vicente ao Rio Paraná, atravessando os Rios Tibagi, Ivaí e Piquiri pelo qual passou a expedição do Capitão mor Afonso Botelho de San Payo e Souza, em 1769.

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