Startup de gestão de vendas via marketplace, Petina lidera digitalização do polo de moda do Brás
Especializada em vendas virtuais e na migração do varejo físico para o e-commerce, Petina Soluções Digitais fecha parceria com Mercado Livre para levar para a internet as lojas do Brás, o maior polo de moda da América Latina
São Paulo, março de 2024- O varejo físico não é mais o mesmo após a pandemia de covid-19. Se até 2020 a tendência já era os lojistas migrarem para as vendas via canais digitais, nos últimos 3 anos, esse movimento ganhou ainda mais força, nos mais variados segmentos. E um dos setores que mais se destaca nesse processo de digitalização é o de moda.
De acordo com a recente pesquisa “Transformação Digital nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae, 70% das MPEs brasileiras usam ferramentas digitais para vender. Segundo outro levantamento, feito em 2023 pelo IPC Maps, o setor de moda cresceu 6,8% em relação a 2022, movimentando R$ 207,5 bilhões.
De olho nesse nicho, a Petina Soluções Digitais- startup especializada em gestão de vendas online via marketplaces- está liderando o processo de digitalização de um dos maiores polos de moda do Brasil, o Brás, reconhecido por concentrar lojistas que lançam tendências, oferecendo itens de qualidade com valores mais acessíveis- seja no atacado ou no varejo- e se tornou referência no modelo “fast fashion”.
“Por meio de parceria com o Mercado Livre, abrimos um escritório no principal shopping do Brás e estamos promovendo a digitalização dos lojistas da região, levando tecnologia para que o varejo físico migre de forma sustentável para as vendas digitais via marketplace, com boa margem de lucro e competitividade”, explica Rodrigo Garcia, fundador da Petina.
De acordo com o executivo, a startup ensina o “caminho das pedras” para o varejista vender online com sucesso por meio de marketplaces, ensinando as melhores formas de anunciar, o que evitar, o que não pode faltar para o produto chamar a atenção do comprador na internet. ‘’Nosso negócio sempre foi impulsionar a transformação da indústria, oferecendo soluções eficientes para a gestão de vendas online. Atualmente, nosso principal foco é o setor de moda, por isso fechamos essa parceria com o Meli para atuar no Brás. A meta da Petina é que 100% dos vendedores do Brás estejam digitalizados até 2025”, antecipa Garcia.
Startup cresceu 40% em 2023
A Petina está em franca expansão, com crescimento de 40% em 2023, e meta de expandir mais 50% até dezembro. “Estamos extremamente satisfeitos com nosso desempenho nos últimos anos, que supera o do setor. Por conta disso, a nossa projeção de faturamento para 2024 é de cerca de R$ 45 milhões. Nosso crescimento é impulsionado principalmente por nossa atuação em moda”, diz.
A Petina já atendeu mais de 600 clientes de diversos segmentos, fornecendo serviços de gestão e mentorias. Embora o setor de moda seja a maior aposta da empresa – que atualmente conta com mais de 250 clientes do setor – Rodrigo Garcia enfatiza que o foco principal é na operação e vendas em marketplaces, independentemente do segmento.
Altos e baixos até alcançar o sucesso
A história de Garcia como empresário começou há 22 anos, em 2000, quando trabalhava ao lado do pai na fábrica de cosméticos da família, em Guarulhos. Movido pelo desejo de empreender, se desligou da empresa e abriu seu próprio negócio, também uma fábrica de produtos de beleza em Osasco, chamada Atractive. “Aprendi bastante com meu pai, com quem dei os primeiros passos, mas sempre tive a vontade de ser dono do meu próprio negócio e conduzi-lo à minha própria maneira, por isso desde cedo busquei trilhar esse caminho”, explica o empresário.
Em 2009, Garcia se desfez da fábrica e decidiu abrir uma confecção de lingerie chamada Mia Pele, que também enfrentou problemas e durou apenas 2 anos. “Quando decidi fechar a confecção, criei o site de esporte e lazer chamado Lazer & Vida. Quando os marketplaces começaram a se consolidar no mercado, tive a ideia de criar a Petina, pensando na digitalização de indústrias, importadores e distribuidores, modernizando o processo e tornando as vendas mais sustentáveis para o segmento”, resume Garcia.
Além do site Lazer e Vida, o empreendedor mantinha uma importadora chamada Fitness, que comercializava produtos para academias. “Em 2015, me dei conta de que estava com muito estoque parado e muitos boletos para pagar, e tentei negociar com fornecedores. No entanto, não houve negociação, e por isso resolvi fechar a empresa. Com isso, liguei para todos os fornecedores na época e pedi para buscarem as mercadorias e abaterem do valor que eu devia”, lembra o empreendedor.
A Petina surgiu porque Garcia teve uma ideia para quitar sua dívida: colocar os produtos das empresas para as quais atuava para vender online. “Havia duas empresas para as quais eu ainda devia, para uma foram devolvidas as mercadorias e ainda fiquei devendo, e para a outra não tinha mercadorias para devolver. Fiz então uma proposta: digitalizar a empresa e, com isso, as organizações começaram a crescer, e aí começou a ascensão da Petina”, comemora o empresário.
“Os altos e baixos da minha trajetória comprovam que, para ter sucesso como empreendedor, é preciso ser resiliente, estar sempre em busca de oportunidades e acreditar nas boas ideias. Identifiquei um nicho de mercado, percebi que as vendas online eram promissoras e tendiam a crescer cada vez mais, e investi nesse mercado antes de muita gente, largando na frente da concorrência, e hoje tenho um negócio consolidado, que tende a ser cada vez mais lucrativo”, finaliza Garcia.
Sobre a Petina- Fundada em 2015, é pioneira na gestão de negócios online para indústrias e importadores em marketplaces nacionais e internacionais. São mais de 600 clientes atendidos, sendo de segmentos diversos, como Nike, Scala, Lupo, Guess, Puket, entre outras. Eleita melhor consultoria pelo Mercado Livre em 2021 e 2022. Responsável pela gestão de mais de R$ 60 milhões de vendas mensalmente nos marketplaces e e-commerces próprios. Seu objetivo principal é apoiar as empresas na digitalização do negócio com foco em performance em vendas com eficiência operacional.