Depois de três dias de julgamento, o Tribunal do Júri condenou Edison Brittes por todos os cinco crimes que ele era acusado de cometer, pegando 42 anos e 5 meses de prisão.
Edson foi condenado por homicídio qualificado (com três qualificadoras: motivação torpe, emprego de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima); ocultação de cadáver; fraude processual; corrupção de menores; e coação no curso do processo.
Sua filha, Allana, pegou 6 anos e 5 meses de prisão e deverá cumprir a pena inicialmente em regime fechado.
Já a mãe, Cristiane, foi condenada a seis meses de prisão, enquanto os outros quatro réus acabaram sendo absolvidos.
As sentenças foram divulgadas na noite passada.
Allana e Edison (filha e pai), inclusive, saíram do tribunal direto para a cadeia, levados em viaturas da Polícia Militar e da Polícia Penal, respectivamente
Os sete jurados (quatro mulheres e três homens) responsáveis por declarar os réus acusados pela morte do jogador Daniel Corrêa Freitas como culpados ou inocentes tiveram de responder 140 quesitos sobre os acusados, seguindo determinação do juiz Thiago Flores Carvalho.
As perguntas foram respondidas com “sim” ou “não” e, após a votação do júri, o magistrado redigiu a sentença e, nos casos de condenação, elaborou a dosimetria da pena.
Na saída do tribunal, os envolvidos no caso saíram escutando gritos de “assasinos”
VAI RECORRER
A defesa da família Brittes informou, em nota, que vai recorrer da decisão, com a finalidade de anular o júri, diante diversas nulidades ocorridas no curso do julgamento e, alternativamente, para revisão do cálculo da pena aplicada ao acusado Édison Brittes.
“Quanto a pena aplicada para Alana Brittes, além de exagerada, não autoriza prisão”, diz a nota, assinada pela equipe do escritório Elias Mattar Assad e Advogados Associados.
